quinta-feira, 30 de abril de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
A beleza de um show: Pedrinho Cavalléro e Ângela Carlos
terça-feira, 28 de abril de 2009
O que é que é isso?
O que é que é isso?
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-Um encontro de namorados.O que se vê, de forma geral...
Camuflam a falta de diálogo.
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É a fotografia da suspeita que, logo logo a iminência do silêncio
vai bater na porta do adeus.
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Desligados os celulares:dizem frases atropeladas, sem espontaneidade.
O diálogo se transforma em monólogo, até que só haja uma só voz.
A conversa íntima, o romantismo sucumbe ao celular que chama sem parar...
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Romeus e Julietas - são mortos diariamente.
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O mundo do "só-nós-dois" deixou de existir, ou de fazer sentido.
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(Hoje:-o homem apaixonado não toma a namorada pelo braço e corre para o mar para casar na areia.
O que se vê:- é a mocinha estatelada sob o sol enquanto o namorado fala ao celular...)
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(RF)
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domingo, 26 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
Neste domingo > no Diário do Pará
Neves
O jogador Neves - considerado pela crônica esportiva o maior ponta-esquerda que o Pará já teve, um baixinho arisco que ciscava como ninguém por aquele canto, hoje esquecido, do mundo da bola - morreu na quarta-feira passada, aos 64 anos.
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Em memória do atacante azulino, neste domingo, em sua página no "Diário do Pará", Elias Ribeiro Pinto transcreve trechos de uma entrevista que o craque concedeu, em 1975, ao extinto jornal "Bandeira 3", um marco no jornalismo alternativo belenense.
Em memória do atacante azulino, neste domingo, em sua página no "Diário do Pará", Elias Ribeiro Pinto transcreve trechos de uma entrevista que o craque concedeu, em 1975, ao extinto jornal "Bandeira 3", um marco no jornalismo alternativo belenense.
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Entre outras declarações, Neves conta como foi chutado pela cartolagem do Remo depois de ter dado tantas glórias ao Leão Azul. E também fala se conheceu algum colega de profissão "bicha".
A foto de Neves que ilustra o blog foi feita durante a entrevista, quando o atleta (que gostava bastante de uma cervejinha, como também confessa aos entrevistadores) tinha 29 anos.
A foto de Neves que ilustra o blog foi feita durante a entrevista, quando o atleta (que gostava bastante de uma cervejinha, como também confessa aos entrevistadores) tinha 29 anos.
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No sábado
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Jornada Fotográfica Pinholeday
*Depois de uma semana de preparação, com oficinas e treinamentos para voluntários, a Fotoativa realiza neste domingo (26), das 8h às 18h, a jornada fotográfica do Pinholeday Belém 2009, com o tema “Tudo ao mesmo tempo agora”.
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*Nesta edição, a ação conta com o apoio do Instituto de Artes do Pará. Por isso, haverá duas bases para os participantes, uma na Fotoativa (Praça das Mercês, nº19) e outra no IAP (Praça Justo Chermont, nº 236). As inscrições estão abertas na Fotoativa até o dia 25. Participe! Informações: 3225-2754 / fotoativa@amazon.com.br.
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*Nesta edição, a ação conta com o apoio do Instituto de Artes do Pará. Por isso, haverá duas bases para os participantes, uma na Fotoativa (Praça das Mercês, nº19) e outra no IAP (Praça Justo Chermont, nº 236). As inscrições estão abertas na Fotoativa até o dia 25. Participe! Informações: 3225-2754 / fotoativa@amazon.com.br.
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Leitor e leitora, - a SeXta!
Ilustração:Iara Ferreira Ela se inaugura em inferno e paraíso.
Com Adão, maçã e Eva.
(Serpenteando o chopinho goela abaixo)
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Pois bem, daí em diante, seja o que Deus quiser...
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A sexta não é apenas um dia da semana,
mas antes de tudo solidária,
ela sempre devolve a pessoa ao mundo.
.
Não deixa ninguém
mumificar o coração.
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Provoca adeus aos chats ( e aos
chatos de conversa virtual.
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A Internet que engorda o
tempo humano (faminto de informação),
d i s p e n s a.
.
Todos os dias rolam em vinte
e quatro horas. Mas a sexta nos dá
a eternidade do olho no olho,
o sabor da conversa
s e n s u a l í s s i m a.
.
A sexta faz esquecer a tela sem rosto.
Mata o vírus da solidão.
Leva-nos para o jardim da humanidade.
.
Na sexta floresce a paixão
e os namorados se teclam fundo.
.
A sexta salva-nos do tédio.
Afasta-nos do que medram a dor
do mundo e perdoa os que cortam
as asas dos anjos bêbados.
.
A sexta é um inferno,
"para quem recusa
beijo na boca".
(dizia o jornalista e compositor
Antonio Maria,
com irônica censura)
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P.S - E na sexta não se perde a boa feijoada
de Dona Lica e as músicas de Tom Jobim >
no restaurante do João Garcia,
na Barão do Triunfo (Pedreira, do samba e do amor)
.
(RF)
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Com Adão, maçã e Eva.
(Serpenteando o chopinho goela abaixo)
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Pois bem, daí em diante, seja o que Deus quiser...
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A sexta não é apenas um dia da semana,
mas antes de tudo solidária,
ela sempre devolve a pessoa ao mundo.
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Não deixa ninguém
mumificar o coração.
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Provoca adeus aos chats ( e aos
chatos de conversa virtual.
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A Internet que engorda o
tempo humano (faminto de informação),
d i s p e n s a.
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Todos os dias rolam em vinte
e quatro horas. Mas a sexta nos dá
a eternidade do olho no olho,
o sabor da conversa
s e n s u a l í s s i m a.
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A sexta faz esquecer a tela sem rosto.
Mata o vírus da solidão.
Leva-nos para o jardim da humanidade.
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Na sexta floresce a paixão
e os namorados se teclam fundo.
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A sexta salva-nos do tédio.
Afasta-nos do que medram a dor
do mundo e perdoa os que cortam
as asas dos anjos bêbados.
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A sexta é um inferno,
"para quem recusa
beijo na boca".
(dizia o jornalista e compositor
Antonio Maria,
com irônica censura)
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P.S - E na sexta não se perde a boa feijoada
de Dona Lica e as músicas de Tom Jobim >
no restaurante do João Garcia,
na Barão do Triunfo (Pedreira, do samba e do amor)
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(RF)
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miniartigo do jornalista José Maria Leal Paes
Íntimo, úmido e abestalhado
O estado brasileiro é uma vasta rede de corrupção. Uma vasta rede de delitos, portanto. Não há instituição a salvo da lama. Um ou outro integrante dessa monumental quadrilha, concursado ou não, se salva pela honradez.
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Onde, porém, está solarmente exposto esse homem?
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O decente se encolhe enquanto a patifaria se expande. O prazer individual e imediato é o único bem possível, princípio e fim da vida moral no território do poder cheio de arrogância, soberba, pose e podridão.
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É impossível crer que o estado seja a expressão da sociedade brasileira. Se admitirmos que é, declaremos, de vez, com ou sem náusea, que o crime nos satisfaz, que o canalha nos compraz.
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Na sucessão de delitos diários - [ indiferentes a um Judiciário que se degrada ante as câmeras, ao vivo, em cores, em rede nacional ] - que nos afrontam, a farra das passagens aéreas do Senado e da Câmara guarda dimensão bicameral, também: as câmaras do prazer e do cinismo desses senhores com mandato.
Na sucessão de delitos diários - [ indiferentes a um Judiciário que se degrada ante as câmeras, ao vivo, em cores, em rede nacional ] - que nos afrontam, a farra das passagens aéreas do Senado e da Câmara guarda dimensão bicameral, também: as câmaras do prazer e do cinismo desses senhores com mandato.
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Nelas, câmaras, se escreve a história do grande otário: o povo que os elege. Os fatos sugerem a existência de um nexo sexual entre as mesas diretoras (de Câmara e Senado) e as camas (das mulheres, namoradas e amantes). Nesse prostíbulo, o contribuinte comparece como o lencinho íntimo, úmido e abestalhado.
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Afinal, o que é um botequim?
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Muitos de seus personagens são referências de uma época, exemplo de Sig, o rato-símbolo do Pasquim, e a turma dos chopnics, em cumplicidade com Ivan Lessa. Há cartuns que, de tão impagáveis, sobrevivem mesmo sem a parceria do traço, como aquele que mostra Jesus Cristo na cruz dizendo para Maria Madalena: “Hoje não dá, Madalena, estou pregado”.
Muitos de seus personagens são referências de uma época, exemplo de Sig, o rato-símbolo do Pasquim, e a turma dos chopnics, em cumplicidade com Ivan Lessa. Há cartuns que, de tão impagáveis, sobrevivem mesmo sem a parceria do traço, como aquele que mostra Jesus Cristo na cruz dizendo para Maria Madalena: “Hoje não dá, Madalena, estou pregado”.
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Fora da prancheta, Sérgio de Magalhães Jaguaribe, o jornalista, cartunista e cronista Jaguar, foi um dos “culpados” pelo mito de Ipanema – na qualidade de um dos criadores da Banda de Ipanema, para não falar do Pasquim. Jaguar jamais disse “Intelectual não vai à praia, intelectual bebe”, mas a versão da autoria caiu-lhe bem (o verdadeiro autor da frase foi Paulo Francis).
Fora da prancheta, Sérgio de Magalhães Jaguaribe, o jornalista, cartunista e cronista Jaguar, foi um dos “culpados” pelo mito de Ipanema – na qualidade de um dos criadores da Banda de Ipanema, para não falar do Pasquim. Jaguar jamais disse “Intelectual não vai à praia, intelectual bebe”, mas a versão da autoria caiu-lhe bem (o verdadeiro autor da frase foi Paulo Francis).
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Com a autoridade de quem já bebeu “o equivalente à lagoa Rodrigo de Freitas”, Jaguar brindou-nos, lá pelo começo do século, com sua “autobiografia”, Confesso Que Bebi: Memórias de um Amnésico Alcoólico, uma espécie de roteiro ébrio-afetivo dos bares do Rio de Janeiro, de casas chiques aos pés-sujos, onde o autor, afinal, passou boa parte de sua vida.
Com a autoridade de quem já bebeu “o equivalente à lagoa Rodrigo de Freitas”, Jaguar brindou-nos, lá pelo começo do século, com sua “autobiografia”, Confesso Que Bebi: Memórias de um Amnésico Alcoólico, uma espécie de roteiro ébrio-afetivo dos bares do Rio de Janeiro, de casas chiques aos pés-sujos, onde o autor, afinal, passou boa parte de sua vida.
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Mas como bom bebedor não bebe só, o cronista divide a mesa com gente ilustre, todos envelhecidos em barris de carvalho, ou passados nas voltas que dá a serpentina da vida – aliás, pela quantidade de episódios lembrados, o autor se revela um amnésico alcoólico de ótima memória.
Mas como bom bebedor não bebe só, o cronista divide a mesa com gente ilustre, todos envelhecidos em barris de carvalho, ou passados nas voltas que dá a serpentina da vida – aliás, pela quantidade de episódios lembrados, o autor se revela um amnésico alcoólico de ótima memória.
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O livro já mostra a que veio desde a dedicatória, que contempla mais de 200 nomes, entre amigos do autor e personagens da história – do compositor Carlos Cachaça, passando por Baudelaire a Edmund Wilson e Bôscoli até desaguar, last but not least, em Jesus Cristo, “que fez a água virar vinho”.
O livro já mostra a que veio desde a dedicatória, que contempla mais de 200 nomes, entre amigos do autor e personagens da história – do compositor Carlos Cachaça, passando por Baudelaire a Edmund Wilson e Bôscoli até desaguar, last but not least, em Jesus Cristo, “que fez a água virar vinho”.
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Os leitores botequineiros devem lembrar que, coisa de cinco ou seis anos atrás, fizemos aqui uma votação para eleger nossos botequins de cabeceira. Pois agora pergunto a vocês, tomando por mote o título de uma das crônicas do Jaguar que reproduzo a seguir: “Afinal, o que é um botequim?”. E ao dizer o que é um botequim, companheiro(a), aproveite para confirmar ou renovar seu voto no seu botequim preferido, aquele que reuniria as qualidades expostas crônica pela crônica do Jaguar, que segue.
* * *
A estagiária de segundo caderno me ligou querendo saber o que, na minha opinião, era um botequim.
Ora – comecei a responder, e embatuquei. Foi aí que me dei conta: nunca tinha refletido sobre essa questão transcendental. Porra, a gente simplesmente vai a um boteco quando está a fim de tomar uma bebidinha, fazer hora, sei lá. Foi o que eu disse para a moça.
Mas, como toda estagiária de segundo caderno, ela foi implacável:
Seguinte: tenho que fechar a matéria ainda hoje. Vai pensando no assunto, daqui a pouco ligo de novo.
Os leitores botequineiros devem lembrar que, coisa de cinco ou seis anos atrás, fizemos aqui uma votação para eleger nossos botequins de cabeceira. Pois agora pergunto a vocês, tomando por mote o título de uma das crônicas do Jaguar que reproduzo a seguir: “Afinal, o que é um botequim?”. E ao dizer o que é um botequim, companheiro(a), aproveite para confirmar ou renovar seu voto no seu botequim preferido, aquele que reuniria as qualidades expostas crônica pela crônica do Jaguar, que segue.
* * *
A estagiária de segundo caderno me ligou querendo saber o que, na minha opinião, era um botequim.
Ora – comecei a responder, e embatuquei. Foi aí que me dei conta: nunca tinha refletido sobre essa questão transcendental. Porra, a gente simplesmente vai a um boteco quando está a fim de tomar uma bebidinha, fazer hora, sei lá. Foi o que eu disse para a moça.
Mas, como toda estagiária de segundo caderno, ela foi implacável:
Seguinte: tenho que fechar a matéria ainda hoje. Vai pensando no assunto, daqui a pouco ligo de novo.
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Então vamos lá, antes que ela cumpra a ameaça. Pra mim, todo lugar onde se bebe é um botequim, seja o Bar Brasil, na Lapa, ou o maior boteco do Rio (pelo menos em tamanho), o Bar do Tom, anexo à Churrascaria Plataforma, no Leblon, ou o minúsculo Bunda de Fora, no Jardim Botânico.
Então vamos lá, antes que ela cumpra a ameaça. Pra mim, todo lugar onde se bebe é um botequim, seja o Bar Brasil, na Lapa, ou o maior boteco do Rio (pelo menos em tamanho), o Bar do Tom, anexo à Churrascaria Plataforma, no Leblon, ou o minúsculo Bunda de Fora, no Jardim Botânico.
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Um botequim deve ser, de preferência, razoavelmente limpo. Mas não a ponto da gente pensar que está bebendo numa enfermaria. Ninguém morre de infecção contraída em bar. E quantos já morreram de infecção hospitalar?
Nunca me esqueço de uma vez que levei o Nássara para conhecer a filial, num shopping da Barra, do Bar Luiz. Além de genial caricaturista, ele foi também grande boêmio. A decoração lembrava em tudo o mais antigo bar do Rio. Mas tinha alguma coisa errada.
Um botequim deve ser, de preferência, razoavelmente limpo. Mas não a ponto da gente pensar que está bebendo numa enfermaria. Ninguém morre de infecção contraída em bar. E quantos já morreram de infecção hospitalar?
Nunca me esqueço de uma vez que levei o Nássara para conhecer a filial, num shopping da Barra, do Bar Luiz. Além de genial caricaturista, ele foi também grande boêmio. A decoração lembrava em tudo o mais antigo bar do Rio. Mas tinha alguma coisa errada.
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Limpo demais – sentenciou –, mas nada que alguns bons bebuns não resolvam. Outro ponto a ser considerado: bebericar em pé ou sentado? Estou cada vez mais convencido que beber em pé, junto ao balcão, tem várias vantagens, a saber: primeiro, você é servido mais depressa. Depois, fica mais fácil driblar os chatos, se você está numa mesa é presa fácil, eles vão puxando uma cadeira e sentando ao seu lado. E depois você pode escolher o tira-gosto de melhor aparência e fiscalizar se o cara do bar está tirando direito o chope ou fazendo a batida como você pediu, só com meia colherinha de açúcar.
Limpo demais – sentenciou –, mas nada que alguns bons bebuns não resolvam. Outro ponto a ser considerado: bebericar em pé ou sentado? Estou cada vez mais convencido que beber em pé, junto ao balcão, tem várias vantagens, a saber: primeiro, você é servido mais depressa. Depois, fica mais fácil driblar os chatos, se você está numa mesa é presa fácil, eles vão puxando uma cadeira e sentando ao seu lado. E depois você pode escolher o tira-gosto de melhor aparência e fiscalizar se o cara do bar está tirando direito o chope ou fazendo a batida como você pediu, só com meia colherinha de açúcar.
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E, é claro, seu santo tem que cruzar com o do garçom. É como um casamento, conheço boêmios que passam mais tempo com o garçom do que com a mulher. O Bar Bico, em Copacabana, é um bom exemplo desse tipo de botequim.
E, é claro, seu santo tem que cruzar com o do garçom. É como um casamento, conheço boêmios que passam mais tempo com o garçom do que com a mulher. O Bar Bico, em Copacabana, é um bom exemplo desse tipo de botequim.
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Tem tudo que um boteco que se preze deve ter: de ovo cozido a sanduíche de churrasquinho, de caracu com dois ovos, o Viagra dos pobres, ao bate-entope mais barato, pão com ovo. O chope, da Brahma, é bem tirado, na manteiga (com muita pressão), como o cara do balcão comandou. E tem uma vantagem: você, do balcão, controla o cara tirando o seu chope, para ter a certeza de que não é de balde, na minha opinião, crime inafiançável.
Tem tudo que um boteco que se preze deve ter: de ovo cozido a sanduíche de churrasquinho, de caracu com dois ovos, o Viagra dos pobres, ao bate-entope mais barato, pão com ovo. O chope, da Brahma, é bem tirado, na manteiga (com muita pressão), como o cara do balcão comandou. E tem uma vantagem: você, do balcão, controla o cara tirando o seu chope, para ter a certeza de que não é de balde, na minha opinião, crime inafiançável.
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Agora a moça pode me ligar: vou matar a pau.
Agora a moça pode me ligar: vou matar a pau.
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* Elias Pinto
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Ângela Carlos no Centur
Show "Ângela Carlos"
Pré-lançamento do CD:" Vilarejo Íntimo"
Dias 29 ,30 e 31 de Maio de 2009
Local :Teatro do Centur
Ingressos antecipados: R$ 10,00 - lojas Ná Figueredo .
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Pré-lançamento do CD:" Vilarejo Íntimo"
Dias 29 ,30 e 31 de Maio de 2009
Local :Teatro do Centur
Ingressos antecipados: R$ 10,00 - lojas Ná Figueredo .
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Fotografias de Úrsula Bahia
Úrsula Bahia
E baixa a coisa fria
também chamada noite, e o frio ao frio
em bruma se entrelaça, num suspiro.
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E me pergunto e me respiro
na fuga deste dia que era mil
para mim que esperava,
os grandes sóis violentos, me sentia
tão rico deste dia
e lá se foi secreto, ao serro frio.
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*Poeta Carlos Drummond de Andrade
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quinta-feira, 23 de abril de 2009
Cuidado!
* Alguns artistas comentam que quando retornam às secretarias das leis de incentivos locais, para reaver o material de demonstração:- bonecas, fitas e CDs e outros que foram encaminhados
junto com os projetos, aprovados ou não, no geral, não são devolvidos e a desculpa da instituição é que houve extravio.
* Dizem os produtores culturais que é muito curioso sumir, quase sempre, o material melhor artefinalizado.
* O risco é grande de uma possível apropriação indébita de direito autoral.
(*Bernardino Santos em O Liberal)
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* Alguns artistas comentam que quando retornam às secretarias das leis de incentivos locais, para reaver o material de demonstração:- bonecas, fitas e CDs e outros que foram encaminhados
junto com os projetos, aprovados ou não, no geral, não são devolvidos e a desculpa da instituição é que houve extravio.
* Dizem os produtores culturais que é muito curioso sumir, quase sempre, o material melhor artefinalizado.
* O risco é grande de uma possível apropriação indébita de direito autoral.
(*Bernardino Santos em O Liberal)
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quarta-feira, 22 de abril de 2009
O show > Eloi canta Roberto Carlos
terça-feira, 21 de abril de 2009
Holocausto
Como podem as diferenças entre seres humanos tornarem-se desculpas para que atos bárbaros sejam cometidos?
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O que leva uma pessoa aparentemente normal a matar a sangue-frio um semelhante seu como se fosse um inseto?
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O homem só existirá - em sua humanidade - se conseguir recuperar-se como sujeito da autonomia, quer dizer, como aquele que possa hibilitar-se para procurar o destino de seu prazer no meio de vínculos criativos e solidários, a ponto de poder dizer que a democracia, como sentido do social, não enraizará em outro lugar que não seja nas formas simétricas dos afetos: o Vínculo como sentimento e sentido.
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*Do livro:Ecologia dos Afetos
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segunda-feira, 20 de abril de 2009
Mercado de São Bráz : 100 anos
Uma programação especial está sendo preparada para marcar de forma inesquecível o dia 21 de maio de 2011. A partir das 8 hs, com a participação, colaboração e o apoio do Sindicato dos Feirantes do Mercado de São Braz será comemorado os 100 anos do mercado de São Braz.
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A festa de aniversário do Centenário do Mercado de importância marcante na histótria da cidade terá direito a todas homenagens por parte daqueles que vivem e trabalham diariamente em suas dependências.
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O mercado foi construído no início do século XX, em função da grande movimentação comercial gerada pela ferrovia Belém/Bragança. Como o ponto final do trem era em São Brás, com muitas pessoas embarcando e desembarcando ali, a área se tornou atrativa para a comercialização de produtos.
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Se você é belenense que valoriza as tradições e os costumes da nossa gente venha se unir aos preparativos desse grande evento, que será o centenário desse importante monumento arquitetônico, cultural, econômico e social da nossa querida "Cidade das Mangueiras.
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A poesia de Rubem BrAgA
Era linda,
viva,
ágil,
engraçada
e devia ter uns dezesseis
ou dezessete anos.
Hoje,
terá,
implacavelmente,
quarenta e quatro ou quarenta e cinco,
talvez leia essa crônica
e se lembre de um rapaz
que uma vez lhe jogou de uma janela
um avião de papel
onde estava escrito "meu amor"
ou coisa parecida; talvez não.
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viva,
ágil,
engraçada
e devia ter uns dezesseis
ou dezessete anos.
Hoje,
terá,
implacavelmente,
quarenta e quatro ou quarenta e cinco,
talvez leia essa crônica
e se lembre de um rapaz
que uma vez lhe jogou de uma janela
um avião de papel
onde estava escrito "meu amor"
ou coisa parecida; talvez não.
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