O PARAENSE Lúcio Flávio ganha o Prêmio Vladimir Herzog
Quarta-Feira, 30/05/2012,
O jornalista paraense Lúcio Flávio Pinto recebeu ontem a informação de que é o ganhador da 34ª edição do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, ao lado de Alberto Dinis.
“Esse prêmio tem quatro pontos que devem ser destacados. O primeiro é que as pessoas não se escrevem. O segundo, é que normalmente eles concedem por uma matéria e no meu caso foi com base nos meus 46 anos de profissão. O terceiro, é que pela primeira vez foi concedido para duas pessoas. E o quarto, é que as escolhas foram decisões unânimes entre as 11 instituições”, ressaltou Lúcio Flávio Pinto.
O jornalista também ressaltou que a escolha de Alberto Dinis, que está completando 80 anos, foi de extrema importância.
“Ele ajudou muito na divulgação do meu Jornal Pessoal no Observatório da Imprensa”, disse Lúcio.
A premiação será no dia 23 de outubro, no Teatro da Universidade Católica (Tucá), em São Paulo.
No comunicado, a curadora do prêmio, Ana Luisa Zaniboni, atesta que a “trajetória corajosa de Lúcio é motivo de orgulho para todos os jornalistas brasileiros”.
Prêmio
O prêmio é concedido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, desde 1979, a profissionais e veículos de comunicação que se destacaram na defesa da cidadania e dos direitos humanos e sociais.
Em 2005 foi instituído o Prêmio Vladimir Herzog de Novos Talentos do Jornalismo, voltado para estudantes.
Vladimir Herzog
O jornalista Vladimir Herzog foi encontrado morto, aos 38 anos, supostamente enforcado, nas dependências do 2ª Exército, em São Paulo, no dia 25 de outubro de 1975. Ele era casado, pai de dois filhos e diretor de jornalismo da TV Cultura de São Paulo.
No dia seguinte à sua morte, o comando do Departamento de Operações de Informações e Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), órgão de repressão do exército brasileiro, divulgou uma nota oficial informando que Herzog havia cometido suicídio na cela em que estava preso.
Entretanto, a versão oficial da morte foi contestada pelos movimentos sociais de resistência à ditadura militar e uma semana depois, cerca de oito mil brasileiros participaram de uma missa ecumênica organizada por D. Paulo Evaristo Arns, pelo reverendo James Wright e pelo rabino Henri Sobel.
Três anos depois, no dia 27 de outubro de 1978, o processo movido pela família do jornalista revelou a verdade e a União foi responsabilizada pelas torturas e pela morte do jornalista. Foi o primeiro processo vitorioso movido por familiares de uma vítima do regime militar contra o Estado.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Subversiva
A poesia
Quando chega
Não respeita nada.
Nem pai nem mãe.
Quando ela chega
De qualquer de seus abismos
Desconhece o Estado e a Sociedade Civil
Infringe o Código de Águas
Relincha
Como puta
Nova
Em frente ao Palácio da Alvorada.
E só depois
Reconsidera: beija
Nos olhos os que ganham mal
Embala no colo
Os que têm sede de felicidade
E de justiça.
E promete incendiar o país.
( Ferreira Gullar )
A poesia
Quando chega
Não respeita nada.
Nem pai nem mãe.
Quando ela chega
De qualquer de seus abismos
Desconhece o Estado e a Sociedade Civil
Infringe o Código de Águas
Relincha
Como puta
Nova
Em frente ao Palácio da Alvorada.
E só depois
Reconsidera: beija
Nos olhos os que ganham mal
Embala no colo
Os que têm sede de felicidade
E de justiça.
E promete incendiar o país.
( Ferreira Gullar )
Marisa Mokarzel > escreveu sobre o livro "Cidade Velha" de Ronaldo Franco:
"Como uma narrativa entrecortada por ágeis cenas que se sobrepõem em uma memória de livres cronografias, Ronaldo Franco dispõe o seu olhar sobre a Cidade Velha, percorrendo-a em íntimos inventários.
.
São detalhes, histórias acontecidas, imaginadas, pinçadas de igrejas e casarões, transcorridas nas ruas estreitas, sob a luz de lamparinas.
.
"Quais gavetas entulhavam ausências e traições de alfazema?" Qual mantilha oculta os mistérios do verbo? Leitora, espectadora, cerco-me de flores azuis, me deixo perfumar pelas poéticas imagens molhadas de chuva, tecidas pela alma delicada do poeta. De lua em lua redescubro Belém.
.
Mais familiarizada com as artes visuais encanto-me com as palavras imagens, procuro os líquidos que "secaram na sede dos anos". Bebo das fontes inimagináveis que o poeta dispõe na paisagem suspensa na memória. Folheio os álbuns de madrepérola e adivinho os personagens desfocados sob a poeira do papel.
.
Indumentárias antigas se ressentem do ritmo da vestes mais recentes, mas no descompasso dos anos, se permitem diferentes histórias, intensamente vividas, reescritas na cartografia do tempo.
.
Assim o mágico da palavra me permite que imagens roubadas se sobreponham e me remetam a outras ficções. Quase acredito que nesse cenário poético Ismael Nery ressurge em uma esquina qualquer e desfaz o mal-entendido de muito tempo atrás. Talvez ao lado de irmã Verônica ou de Adalgisa, tenha entrado na primeira igreja e percebido que "os Cristos mortos eram escoltados por tristeza mortal" : sua própria tristeza, a de quem sua arte não se fez entender.
.
No silêncio das velas, o pintor depositou sua certidão de nascimento, lavrada nos idos de outubro de 1900.
.
São tantas as cidades que a Cidade Velha abriga, são tantos os rumores, os amores que as tramas se refazem a cada desassossego, compondo o som das catedrais. Prédios e sentimentos, redesenhados em finas linhas, deixam-se cravar nas ceras esquecidas por orações.
.
Do artista vêm as elegias, os espinhos tirados da dor.
.
Em qual sobrado Acácio se esconde?
De onde seus olhos retiram poemas?
De qual louça portuguesa conta a sua história?
Ele que ali não mora, mas lá está, na cidade imaginada pelo poeta, na palavras tecidas nos becos, expandidas pelos portos que invadem os rios.
.
"Quanto novelos de linha para costurar mentiras?"
Quantas verdades ambíguas, alegres ou sombrias, desvelam-se em irônicas cerziduras.
Ronaldo Franco é o testemunho ocular de um passado presente que se refaz a cada momento.
.
Como poeta vê além do que está escrito. E como encantador de palavras permite que o imaginado, dele revelado, o outro se aproprie. E, mais uma vez imagino a topografia, os relevos, as nuanças dos paralelepípedos, as marcas dos pés que se tornam invisíveis pelos novos passos que sobre eles repousam.
.
As andanças pelas ruas de histórias ainda não terminaram, uma pergunta ronda portas e janelas, escapa pelas passagens estreitas.
.
Entre os moradores, um eco atravessa as casas e pode-se ouvir: "quantas inquietudes sob lâmpadas fracas?" "Quantos olhares ali escolheram repor suas lembranças, dispor suas vidas.
.
Sol e lua iluminam os que ali elegeram viver. Rua de Mariano, Chikaoka, Walda Marques, Paula Sampaio. Coincidências ou escolhas? Somente a paisagem selecionada, impressa em luz.
.
Há muito percursos de espelhos guardados em caixa preta, traduzidos em paixão pela Cidade Velha, pelas cidades da Cidade Velha.
.
Fixo meu olhar no vazio do azulejo que ali não mais está.
Penso comigo mesma: "Ó tempo veloz: a vida no cerol se cortando", deixando rastros de luz. Mais uma vez pela voz do poeta a cidade se permite redesenhar a cada palavra.
.
Como "uma incessante lua" renova-se a todo instante.
.
Ronaldo Franco tal qual um maestro rege a música inaudível proveniente das minúcias de uma Cidade velha imaginada, que muito mais que um patrimônio histórico, se fez poesia.
.
* Marisa Mokarzel
"Como uma narrativa entrecortada por ágeis cenas que se sobrepõem em uma memória de livres cronografias, Ronaldo Franco dispõe o seu olhar sobre a Cidade Velha, percorrendo-a em íntimos inventários.
.
São detalhes, histórias acontecidas, imaginadas, pinçadas de igrejas e casarões, transcorridas nas ruas estreitas, sob a luz de lamparinas.
.
"Quais gavetas entulhavam ausências e traições de alfazema?" Qual mantilha oculta os mistérios do verbo? Leitora, espectadora, cerco-me de flores azuis, me deixo perfumar pelas poéticas imagens molhadas de chuva, tecidas pela alma delicada do poeta. De lua em lua redescubro Belém.
.
Mais familiarizada com as artes visuais encanto-me com as palavras imagens, procuro os líquidos que "secaram na sede dos anos". Bebo das fontes inimagináveis que o poeta dispõe na paisagem suspensa na memória. Folheio os álbuns de madrepérola e adivinho os personagens desfocados sob a poeira do papel.
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Indumentárias antigas se ressentem do ritmo da vestes mais recentes, mas no descompasso dos anos, se permitem diferentes histórias, intensamente vividas, reescritas na cartografia do tempo.
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Assim o mágico da palavra me permite que imagens roubadas se sobreponham e me remetam a outras ficções. Quase acredito que nesse cenário poético Ismael Nery ressurge em uma esquina qualquer e desfaz o mal-entendido de muito tempo atrás. Talvez ao lado de irmã Verônica ou de Adalgisa, tenha entrado na primeira igreja e percebido que "os Cristos mortos eram escoltados por tristeza mortal" : sua própria tristeza, a de quem sua arte não se fez entender.
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No silêncio das velas, o pintor depositou sua certidão de nascimento, lavrada nos idos de outubro de 1900.
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São tantas as cidades que a Cidade Velha abriga, são tantos os rumores, os amores que as tramas se refazem a cada desassossego, compondo o som das catedrais. Prédios e sentimentos, redesenhados em finas linhas, deixam-se cravar nas ceras esquecidas por orações.
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Do artista vêm as elegias, os espinhos tirados da dor.
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Em qual sobrado Acácio se esconde?
De onde seus olhos retiram poemas?
De qual louça portuguesa conta a sua história?
Ele que ali não mora, mas lá está, na cidade imaginada pelo poeta, na palavras tecidas nos becos, expandidas pelos portos que invadem os rios.
.
"Quanto novelos de linha para costurar mentiras?"
Quantas verdades ambíguas, alegres ou sombrias, desvelam-se em irônicas cerziduras.
Ronaldo Franco é o testemunho ocular de um passado presente que se refaz a cada momento.
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Como poeta vê além do que está escrito. E como encantador de palavras permite que o imaginado, dele revelado, o outro se aproprie. E, mais uma vez imagino a topografia, os relevos, as nuanças dos paralelepípedos, as marcas dos pés que se tornam invisíveis pelos novos passos que sobre eles repousam.
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As andanças pelas ruas de histórias ainda não terminaram, uma pergunta ronda portas e janelas, escapa pelas passagens estreitas.
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Entre os moradores, um eco atravessa as casas e pode-se ouvir: "quantas inquietudes sob lâmpadas fracas?" "Quantos olhares ali escolheram repor suas lembranças, dispor suas vidas.
.
Sol e lua iluminam os que ali elegeram viver. Rua de Mariano, Chikaoka, Walda Marques, Paula Sampaio. Coincidências ou escolhas? Somente a paisagem selecionada, impressa em luz.
.
Há muito percursos de espelhos guardados em caixa preta, traduzidos em paixão pela Cidade Velha, pelas cidades da Cidade Velha.
.
Fixo meu olhar no vazio do azulejo que ali não mais está.
Penso comigo mesma: "Ó tempo veloz: a vida no cerol se cortando", deixando rastros de luz. Mais uma vez pela voz do poeta a cidade se permite redesenhar a cada palavra.
.
Como "uma incessante lua" renova-se a todo instante.
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Ronaldo Franco tal qual um maestro rege a música inaudível proveniente das minúcias de uma Cidade velha imaginada, que muito mais que um patrimônio histórico, se fez poesia.
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* Marisa Mokarzel
Só para lembrar...
Sobre Consumo-Ação : O "Teka Studio de Dança"vai apresentar, no Teatro Waldemar Henrique, o espetáculo "Consumo-Ação", de dança contemporânea.
No programa: "Dia da Criação", baseado no poema de Vinícius de Moraes, com músicas de Egberto Gismonti, Liszt, Piazzola, Chopin, Pink Floyd, Beethoven.
Textos de Drummond, Cecília Meireles, Ronaldo Franco e Afonso Romano Sant´Anna.
Direção Geral de Teresinha Ferreira.
Na foto:.
Vitória, Sandra, Maria Alice, Ronaldo Franco, Keila, Lucyla, Rose May, Mariana
.
O espetáculo foi um sucesso. Enquanto permaneceu em cartaz > o público lotou o teatro WH.
Sobre Consumo-Ação : O "Teka Studio de Dança"vai apresentar, no Teatro Waldemar Henrique, o espetáculo "Consumo-Ação", de dança contemporânea.
No programa: "Dia da Criação", baseado no poema de Vinícius de Moraes, com músicas de Egberto Gismonti, Liszt, Piazzola, Chopin, Pink Floyd, Beethoven.
Textos de Drummond, Cecília Meireles, Ronaldo Franco e Afonso Romano Sant´Anna.
Direção Geral de Teresinha Ferreira.
Na foto:.
Vitória, Sandra, Maria Alice, Ronaldo Franco, Keila, Lucyla, Rose May, Mariana
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O espetáculo foi um sucesso. Enquanto permaneceu em cartaz > o público lotou o teatro WH.
"Como uma narrativa entrecortada por ágeis cenas que se sobrepõem em uma memória de livres cronografias, Ronaldo Franco dispõe o seu olhar sobre a Cidade Velha, percorrendo-a em íntimos inventários.
.
São detalhes, histórias acontecidas, imaginadas, pinçadas de igrejas e casarões, transcorridas nas ruas estreitas, sob a luz de lamparinas.
.
"Quais gavetas entulhavam ausências e traições de alfazema?" Qual mantilha oculta os mistérios do verbo? Leitora, espectadora, cerco-me de flores azuis, me deixo perfumar pelas poéticas imagens molhadas de chuva, tecidas pela alma delicada do poeta. De lua em lua redescubro Belém.
.
Mais familiarizada com as artes visuais encanto-me com as palavras imagens, procuro os líquidos que "secaram na sede dos anos". Bebo das fontes inimagináveis que o poeta dispõe na paisagem suspensa na memória. Folheio os álbuns de madrepérola e adivinho os personagens desfocados sob a poeira do papel.
.
Indumentárias antigas se ressentem do ritmo da vestes mais recentes, mas no descompasso dos anos, se permitem diferentes histórias, intensamente vividas, reescritas na cartografia do tempo.
.
Assim o mágico da palavra me permite que imagens roubadas se sobreponham e me remetam a outras ficções. Quase acredito que nesse cenário poético Ismael Nery ressurge em uma esquina qualquer e desfaz o mal-entendido de muito tempo atrás. Talvez ao lado de irmã Verônica ou de Adalgisa, tenha entrado na primeira igreja e percebido que "os Cristos mortos eram escoltados por tristeza mortal" : sua própria tristeza, a de quem sua arte não se fez entender.
.
No silêncio das velas, o pintor depositou sua certidão de nascimento, lavrada nos idos de outubro de 1900.
.
São tantas as cidades que a Cidade Velha abriga, são tantos os rumores, os amores que as tramas se refazem a cada desassossego, compondo o som das catedrais. Prédios e sentimentos, redesenhados em finas linhas, deixam-se cravar nas ceras esquecidas por orações.
.
Do artista vêm as elegias, os espinhos tirados da dor.
.
Em qual sobrado Acácio se esconde?
De onde seus olhos retiram poemas?
De qual louça portuguesa conta a sua história?
Ele que ali não mora, mas lá está, na cidade imaginada pelo poeta, na palavras tecidas nos becos, expandidas pelos portos que invadem os rios.
.
"Quanto novelos de linha para costurar mentiras?"
Quantas verdades ambíguas, alegres ou sombrias, desvelam-se em irônicas cerziduras.
Ronaldo Franco é o testemunho ocular de um passado presente que se refaz a cada momento.
.
Como poeta vê além do que está escrito. E como encantador de palavras permite que o imaginado, dele revelado, o outro se aproprie. E, mais uma vez imagino a topografia, os relevos, as nuanças dos paralelepípedos, as marcas dos pés que se tornam invisíveis pelos novos passos que sobre eles repousam.
.
As andanças pelas ruas de histórias ainda não terminaram, uma pergunta ronda portas e janelas, escapa pelas passagens estreitas.
.
Entre os moradores, um eco atravessa as casas e pode-se ouvir: "quantas inquietudes sob lâmpadas fracas?" "Quantos olhares ali escolheram repor suas lembranças, dispor suas vidas.
.
Sol e lua iluminam os que ali elegeram viver. Rua de Mariano, Chikaoka, Walda Marques, Paula Sampaio. Coincidências ou escolhas? Somente a paisagem selecionada, impressa em luz.
.
Há muito percursos de espelhos guardados em caixa preta, traduzidos em paixão pela Cidade Velha, pelas cidades da Cidade Velha.
.
Fixo meu olhar no vazio do azulejo que ali não mais está.
Penso comigo mesma: "Ó tempo veloz: a vida no cerol se cortando", deixando rastros de luz. Mais uma vez pela voz do poeta a cidade se permite redesenhar a cada palavra.
.
Como "uma incessante lua" renova-se a todo instante.
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Ronaldo Franco tal qual um maestro rege a música inaudível proveniente das minúcias de uma Cidade velha imaginada, que muito mais que um patrimônio histórico, se fez poesia.
.
* Marisa Mokarzel
.
"Toda vez que tenho a oportunidade de acompanhar esse projeto, vejo a preocupação das pessoas envolvidas nas oficinas oferecidas pelo projeto. O trabalho minucioso para vê o projeto dar certo começa bem antes das oficinas estarem nos municípios. Já tive o prazer de conhecer vários professores e a forma como eles trabalham é gratificante e compensadora, por exemplo, a Márcia Lima – professora da oficina de rádio – está sempre determinada a formar radialistas de peso para os municípios paraenses, independente da idade de seus alunos. Também pude ver a preocupação dos coordenadores do projeto com a elaboração do material e da didática a ser trabalhada pelos professores."
A jornalista Bruna Campos > escreveu sobre o Projeto Biizu:
"Toda vez que faço uma matéria sobre o projeto Biizu, ouço depoimentos sinceros e positivos das pessoas que participaram das oficinas oferecidas pelo projeto. Em São Félix do Xingu, por exemplo, a secretária de educação do município, Viviane Cunha, me contou que as oficinas deixaram frutos no município.
Segundo ela, depois das oficinas, a escola criou sua própria rádio e isso melhorou bastante o relacionamento entre os alunos, os diretores e professores da instituição. Ela também contou que um aluno da oficina de fotografia teve uma foto sua publicada no site da Vale e descobriu um verdadeiro dom para a fotografia.
Lá em São Félix, também presenciei o entusiasmo dos alunos da oficina de áudio-visual ao participarem da cobertura da Semana dos Povos Indígenas. Lembro que eles precisavam entrevistar o líder da nação Kayapó, Akiaboro Kayapó, e não descansaram enquanto não conseguiram um depoimento do indígena para colocar na gravação. Isso é muito bacana porque mostra realmente as marcas positivas que o Biizu tem deixado por onde passa.
"Toda vez que faço uma matéria sobre o projeto Biizu, ouço depoimentos sinceros e positivos das pessoas que participaram das oficinas oferecidas pelo projeto. Em São Félix do Xingu, por exemplo, a secretária de educação do município, Viviane Cunha, me contou que as oficinas deixaram frutos no município.
Segundo ela, depois das oficinas, a escola criou sua própria rádio e isso melhorou bastante o relacionamento entre os alunos, os diretores e professores da instituição. Ela também contou que um aluno da oficina de fotografia teve uma foto sua publicada no site da Vale e descobriu um verdadeiro dom para a fotografia.
Lá em São Félix, também presenciei o entusiasmo dos alunos da oficina de áudio-visual ao participarem da cobertura da Semana dos Povos Indígenas. Lembro que eles precisavam entrevistar o líder da nação Kayapó, Akiaboro Kayapó, e não descansaram enquanto não conseguiram um depoimento do indígena para colocar na gravação. Isso é muito bacana porque mostra realmente as marcas positivas que o Biizu tem deixado por onde passa.
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