A despedida navega dentro de nós.
O apito longo do navio ouvimos como uma benção.
A benção da vida.
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Saudades acenam lenços por distâncias espichadas dentro de nós. Lenços que se parecem com pássaros,libertados dos apertos de gargantas.
Pássaros mudos, ainda com os pés rangindo encontros na areia.
Até julho que vem!
Esta certeza ancora no mar dos dias e nos dá um oceano consolo...
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quinta-feira, 30 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Franco Atirador > Texto do jornalista Luiz Alho
Na foto: Ron De vez em quando, o acaso me permite encontrar Ronaldo Franco, andando pelas ruas do bairro da Pedreira, próximo à feira, ou em alguma palestra pelos colégios da vida. Não somos amigos, amigos. Somos “passantes”, um pelo outro e sei mais dele do que ele de mim, embora transitemos pela mesma estrada: A das palavras.
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Ele, sábio e com larga e vasta experiência. Eu, um aprendiz caminhante, sempre em busca do que ou de quem acrescente algo novo à “minha coleção de bens imateriais”. Nossos encontros sempre foram rápidos e casuais e iniciados por um: Fale Alho! O que já é um bom começo, além de lembrar meu “nome”, dá a impressão de que eu tenho sempre algo a dizer...
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E, francamente, Ronaldo é desses camaradas que faz da palavra, vara mágica, que a cada toque, cria jóias de imensurável valor, textos e poesias que jorram de seu condão a iluminar os caminhos dos que se deixam levar pelo que é verdadeiro e belo.
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Ler Ronaldo Franco é encontrar-se com a alma da poesia e entre a suavidade e a força das palavras, embriagar-se de vida. Seu perfil sereno; sorriso sempre estampado no rosto, parece se contrapor a fúria de seus poemas, que vira e revira a vida, num turbilhão de emoções: Amar, sofrer, viver, querer, sentir e SER.
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Ronaldo é franco, franco atirador, de pétalas em forma de poesia, que faz do tempo o que o tempo deveria ser: Vida em abundância, em forma de magia e poesia:
“O tempo aqui é sujeito a fúrias demolidoras do cotidiano e surtos de escandalosas ternuras, ambas com exageros.O vento desfralda a bandeira da liberdade. Daí a impressão de que as pessoas estão nuas demais. Sem os vestidos e sem as gravatas da hipocrisia".
(Fragmentos de Potpourri-so Tropical- publicado no Diário do Pará- de Ronaldo Franco)
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E, por fim, meu camarada...
É verão em nosso “País - Pará”, além de sol, mar, rios e igarapés, um bom mergulho na palavra nos faz emergir renovados e revigorados.
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É isso. Ler Ronaldo Franco renova e revigora; até quando chama a atenção para Mosqueiro, que apesar do abandono, ainda consegue encher de poesia os olhos e a alma do poeta:“Onde o sol se retira macio no azul suavíssimo de julho. E aqui começa física e emocionalmente o jardim de infância no quintal das marés. Racionalmente como se estivéssemos nascendo de novo. E a levar-nos excessivamente a sério na brincadeira de viver”
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Ronaldo Franco, sem dúvida nenhuma, um franco atirador, de pétalas em forma de poesia. É muito bom encontrá-lo por aí...
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Ele, sábio e com larga e vasta experiência. Eu, um aprendiz caminhante, sempre em busca do que ou de quem acrescente algo novo à “minha coleção de bens imateriais”. Nossos encontros sempre foram rápidos e casuais e iniciados por um: Fale Alho! O que já é um bom começo, além de lembrar meu “nome”, dá a impressão de que eu tenho sempre algo a dizer...
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E, francamente, Ronaldo é desses camaradas que faz da palavra, vara mágica, que a cada toque, cria jóias de imensurável valor, textos e poesias que jorram de seu condão a iluminar os caminhos dos que se deixam levar pelo que é verdadeiro e belo.
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Ler Ronaldo Franco é encontrar-se com a alma da poesia e entre a suavidade e a força das palavras, embriagar-se de vida. Seu perfil sereno; sorriso sempre estampado no rosto, parece se contrapor a fúria de seus poemas, que vira e revira a vida, num turbilhão de emoções: Amar, sofrer, viver, querer, sentir e SER.
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Ronaldo é franco, franco atirador, de pétalas em forma de poesia, que faz do tempo o que o tempo deveria ser: Vida em abundância, em forma de magia e poesia:
“O tempo aqui é sujeito a fúrias demolidoras do cotidiano e surtos de escandalosas ternuras, ambas com exageros.O vento desfralda a bandeira da liberdade. Daí a impressão de que as pessoas estão nuas demais. Sem os vestidos e sem as gravatas da hipocrisia".
(Fragmentos de Potpourri-so Tropical- publicado no Diário do Pará- de Ronaldo Franco)
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E, por fim, meu camarada...
É verão em nosso “País - Pará”, além de sol, mar, rios e igarapés, um bom mergulho na palavra nos faz emergir renovados e revigorados.
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É isso. Ler Ronaldo Franco renova e revigora; até quando chama a atenção para Mosqueiro, que apesar do abandono, ainda consegue encher de poesia os olhos e a alma do poeta:“Onde o sol se retira macio no azul suavíssimo de julho. E aqui começa física e emocionalmente o jardim de infância no quintal das marés. Racionalmente como se estivéssemos nascendo de novo. E a levar-nos excessivamente a sério na brincadeira de viver”
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Ronaldo Franco, sem dúvida nenhuma, um franco atirador, de pétalas em forma de poesia. É muito bom encontrá-lo por aí...
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terça-feira, 28 de julho de 2009
O Olhar do Verão
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Faça Sol ou Faça Chuva...
Solidão
Deslumbramento Infantil
"Fingimos que somos civilizados, mas ainda hoje estamos muito próximos de nossos primos distantes, os macacos. Não é fácil admitir que a alegria primitiva do homem das cavernas com o seu novo tacape pode ser comparada ao delumbramento infantil com que, hoje, um executivo surfa pelos restaurantes da moda com seu novo telefone celular".
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Marcelo Tas
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quarta-feira, 22 de julho de 2009
Papo de Praia
Jornalismo Cultural
Prorrogadas as inscrições para o Rumos Jornalismo Cultural
Foram prorrogadas as inscrições para o Rumos Jornalismo Cultural 2009-2010, de 31 de julho para 14 de agosto.
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Professores de graduação e pós-graduação da área de comunicação social podem participar com textos que tratem da formação do aluno ou do aperfeiçoamento do professor em jornalismo cultural.
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Estudantes de graduação podem enviar reportagens de mídias impressa, sonora ou audiovisual, além de web.
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Com o encerramento das inscrições já no segundo semestre letivo, a carteira estudante passa a aceitar alunos que acabaram de se matricular no terceiro, quarto, quinto ou sexto período.
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Portanto, onde se lê no edital "podem se inscrever na carteira estudante alunos de graduação em comunicação social e/ou jornalismo que cumpram do terceiro ao quinto períodos no primeiro semestre de 2009..." compreenda-se "podem se inscrever na carteira estudante alunos de graduação em comunicação social e/ou jornalismo que cumpram do terceiro ao sexto períodos no segundo semestre de 2009...
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"É mais uma chance de participar! Não perca!
arte e tecnologia
artes visuais
biblioteca midiateca
cinema e vídeo
dança
educação
enciclopédias
literatura
música
teatro
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terça-feira, 21 de julho de 2009
A cAnToRa AdRiAnA CaVaLcAnTe
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Nuas demais
Potpourri-so tropical
.Tempo: sem sombrinhas e guarda-chuvas...
Quando perguntamos a alguém a hora, ninguém tem a mínima idéia.
Em julho > temos todos os motivos do mundo para querer todos os segundos livres do relógio.
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O tempo aqui é sujeito a fúrias demolidoras do cotidiano e surtos de escandalosas ternuras, ambas com exageros.Como se a vida fosse o território de caras disparando sorrisos.
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O vento desfralda a bandeira da liberdade.
(Daí a impressão de que as pessoas estão nuas demais: sem os vestidos e sem as gravatas da hipocrisia.)
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Amor & Vida de mãos dadas. Todos se atiram em onda sensual antes da última lua de julho.
Uma onda sensual capaz de surfar no mais recatado pensamento.É a onda que perdoa todos os "pecados" dos santos veranistas.
Em julho > temos todos os motivos do mundo para querer todos os segundos livres do relógio.
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O tempo aqui é sujeito a fúrias demolidoras do cotidiano e surtos de escandalosas ternuras, ambas com exageros.Como se a vida fosse o território de caras disparando sorrisos.
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O vento desfralda a bandeira da liberdade.
(Daí a impressão de que as pessoas estão nuas demais: sem os vestidos e sem as gravatas da hipocrisia.)
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Amor & Vida de mãos dadas. Todos se atiram em onda sensual antes da última lua de julho.
Uma onda sensual capaz de surfar no mais recatado pensamento.É a onda que perdoa todos os "pecados" dos santos veranistas.
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( Principalmente o "pecado" (?) de apaixonar-se de 3 em 3 chopinhos por todos os biquínis.)
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O desejo grita no plural.
Homens e mulheres desfilam todas as razões para escancarar paixões.
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Julho é uma bofetada na cara do tédio.
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Na praia >> os poetas escrevem com os olhos...
Aos olhos dos bardos parece fácil,
( Principalmente o "pecado" (?) de apaixonar-se de 3 em 3 chopinhos por todos os biquínis.)
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O desejo grita no plural.
Homens e mulheres desfilam todas as razões para escancarar paixões.
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Julho é uma bofetada na cara do tédio.
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Na praia >> os poetas escrevem com os olhos...
Aos olhos dos bardos parece fácil,
( podendo escolher à vontade a melhor inspiração), começar o poema pelas pernas bronzeadas ou por uma mulher sozinha pisando nos seus versos.
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Aqui se encontra o direito de vasculhar as gavetas do corpo feminino e roubar um olhar íntimo e de esfregar as mãos sobre as coxas da poesia...
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Aqui se encontra o direito de vasculhar as gavetas do corpo feminino e roubar um olhar íntimo e de esfregar as mãos sobre as coxas da poesia...
(Centenas de vezes, com ou sem pretexto. Sem solenes textos)
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Na praia não é tão difícil descobrir uma mulher de vinte, trinta ou de sessenta anos. Porque, a cada biquíni, olha-se uma dessas idades. E tudo isso provocava o berro jovem e o uivo de um lobo velho.No inferno dos homens.
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No meio disso tudo: a mulher sem idade :- passa- : como se flutuasse em vez de andar...
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Os beijos são ampliados até o tamanho desejável. Vendo-os: pode-se contar cada cabelo arrepiado.(Como pontos de exclamações.) E eles podem dar peruca ao diabo.
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Casais desaparecem pelas areias, como se tivessem deixado de existir...À frente, o abismo?
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As mãos e pernas estão sempre escrevendo encontros no ar, os olhos sublinham palavras, as bocas molham sílabas. (O que as mulheres não dizem >> é ouvido pelo sol.)
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Para os moleques >(eles me confessaram)> a praia inspira uma olimpíada de masturbações. Por que não?
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Próximo do mar, o destino é pescar.
Ah, se todos pescassem um cardume de morenas e louras!
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(RF)
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Na praia não é tão difícil descobrir uma mulher de vinte, trinta ou de sessenta anos. Porque, a cada biquíni, olha-se uma dessas idades. E tudo isso provocava o berro jovem e o uivo de um lobo velho.No inferno dos homens.
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No meio disso tudo: a mulher sem idade :- passa- : como se flutuasse em vez de andar...
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Os beijos são ampliados até o tamanho desejável. Vendo-os: pode-se contar cada cabelo arrepiado.(Como pontos de exclamações.) E eles podem dar peruca ao diabo.
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Casais desaparecem pelas areias, como se tivessem deixado de existir...À frente, o abismo?
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As mãos e pernas estão sempre escrevendo encontros no ar, os olhos sublinham palavras, as bocas molham sílabas. (O que as mulheres não dizem >> é ouvido pelo sol.)
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Para os moleques >(eles me confessaram)> a praia inspira uma olimpíada de masturbações. Por que não?
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Próximo do mar, o destino é pescar.
Ah, se todos pescassem um cardume de morenas e louras!
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(RF)
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terça-feira, 14 de julho de 2009
Da paz de Julho
quarta-feira, 8 de julho de 2009
O show >> Pedrinho Cavalléro >> ( Operário da Noite)
Pedrinho Cavalléro na praça da alimentação do Castanheira Shopping Center
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Pedrinho é e será o representante da geração que canta porque ama cantar.
Tem várias discotecas na cabeça. Sabe o cardápio musical paraense de cor e salteado.
É a glória - ou a alegria - de acontecer em sua terrinha.
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O talento ( em tantas composições) de Cavalléro produz qualquer elogio do tamanho do seu gênio carismático. Mesmo que esse elogio - nessa Belém tão contida - fique engasgado na garganta
de enferrujados canhões.
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terça-feira, 7 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
Mortes que vendem
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Tênis 42
Sobre Michael Jackson > O menino que não queria crescer
O Peter Pan >> que voava musicalmente...
Carlos Eduardo Vilaça >>nos traços de Casso Carlos Vilaça (Editor do Caderno Por Aí > do Diário do Pará), diz:"Michael Jackson.Pop star, andrógino, excêntrico, polêmico, genial e, acima de tudo, humano. Com defeitos e qualidades que poucas pessoas devem ter tido a oportunidade de conhecer.Vá em paz, Michael, com a certeza de que, em apenas cinquenta anos, você cumpriu sua missão aqui na Terra, passou por intensas provações e ainda deixou um incrível legado artístico. "Triller" que o diga.
Márcia Carvalho (Editora do caderno "Você"> do Diário do Pará), escreveu: "Sua partida é a certeza que ele agora ocupará o panteão dos grandes mitos da cultura da modernidade. E um mito, todo mundo sabe, não morre nunca"
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Amém!
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Natasha > na beira do rio
O meu, o seu, o nosso Pedrinho
Andréa Pinheiro & Adriana Cavalcante: Show no Festival
Andréa
Adriana
Andréa e Adriana > duas excelentes cantoras foram um show a parte em suas apresentações no Festival da RBA, diante de uma platéia que não economizou aplausos para suas corretíssimas interpretações.
Andréa e Adriana > duas excelentes cantoras foram um show a parte em suas apresentações no Festival da RBA, diante de uma platéia que não economizou aplausos para suas corretíssimas interpretações.
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Ficou claro para o público que lotou a sede do Pará Clube , que as duas serão fortes candidatas ao prêmio de melhor intérprete.
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Os 12 Finalistas do Festival da RBA
Os doze finalistas: Felipe Cordeiro, Adriana Cavalcante, Almino Henrique, Jacinto Kawage, Isabella Grandi, Alcir Guimarães, Joelma Cláudia, Pinduca, Ivan Cardoso, Ricardo Pereira e Carla Cabral.
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E a melhor novidade: O público terá chances de conhecer melhor os músicos e as suas composições nas rádios do Grupo RBA :Diário FM, 99 FM e Rádio Clube e em flashes na TV Rede Brasil de Comunicação e com reportagens no jornal Diário do Pará.
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(Diário do Pará > 03/07/2009)
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quinta-feira, 2 de julho de 2009
Fotos & Legendas
Marisa: a beleza volta à tona.
A fotógrafa > Ana Flor: conhece o segredo da luz nos jardins. E planta fotografias com mãos de jardineira.
Verena:é uma prova que o sucesso de uma cantora não é dado somente pelas canções tão bem interpretadas, mas pela humildade com que é capaz de conquistar as pessoas ao seu redor. Quando chove pétalas:Wanda autografa.
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