segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Segunda-feira

...E recomeça a velocidade dos dias...

Prêmio Myrian Muniz


Sucesso de público em 2009, o espetáculo “Quatro Versus Cadáver” acaba de ser contemplado com o Prêmio Myrian Muniz, da Funarte. A vitória garantirá uma nova temporada da montagem em Belém e apresentações em São Luís e Macapá. Criado pelo diretor, ator e escritor Saulo Sisnando, o projeto reúne num só espetáculo textos do próprio Saulo, de Rodrigo Barata,de Edyr Augusto Proença (foto) e de Carlos Correia Santos.
.
Quatro dramaturgos reunidos em torno do humor. A mini-turnê contará com uma especial programação paralela. Na capital paraense e nas outras duas cidades por onde passará, a trupe realizará oficinas de formatação de projetos para editais culturais, oficina de capacitação de atores e palestra sobre as relações entre cinema, teatro e literatura.
.
***

Você Sabia?

Você sabia que todo presidiário com filhos tem uma bolsa que pode chegar a R$ 752,12 – para sustentar a família, porque o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos pois matou, sequestrou, torturou, roubou e traficou?
.
Responda, leitor, por favor:
.
Por acaso o filho do cidadão que foi morto pelo coitadinho que está preso recebe alguma bolsa para seu sustento?
.
Já viu algum defensor dos direitos humanos defendendo esta bolsa para os filhos das vítimas?
.

Como requerer o auxílio-reclusão


O benefício pode ser solicitado por meio de agendamento prévio, pelo portal da Previdência Social na Internet, pelo telefone 135 ou nas Agências da Previdência Social.
.
***

sábado, 28 de novembro de 2009

Com o Sobral não Sobra nada...

Sobral: caricaturado >>
O Jesus da cruz(ada) de Madonna >> "Prenúncio dos tempos: em vez de Jesus Menino, quem deve chegar a Belém nas vésperas de Natal é Jesus Luz, o cacho da Madonna."

"Francamente, meus e minhas, essa mancada na prova de geografia da UFPA não estava no mapa."
.
"Engolir sapos é uma simpatia pai-d´égua pra conservar empregos..."
.
"Cá entre nós: esse quase 200 casos de mal de Chagas comprovam que houve muita barbeiragem para combater a doença."
.
"Vaia! Pra o descaso e o desleixo que permitiram que flutuante de Icoaracy fosse para o fundo"
.
"Onde se lê que a ceia natalina dos paraenses vai ficar mais barata, leia-se que vai ficar com mais barata."
.
"Sabe o Wally?
Pois é muito mais fácil localizá-lo de que achar o novo arcebispo de Belém."
.
***

A porta

Seria a porta do sábado???
.
***

O ninho

O verso sorri
com a tua boca:
-suavemente
(como se nela
encontrasse
o ninho
do poema)
.
(RF)
.
***

Hoje: na coluna do Edgar Augusto

Na foto: Edgar Augusto
"Viva o Ronaldo Franco
.
Tido como morto por algumas horas, terça passada, Ronaldo Franco pôde sentir como é querido aqui na terrinha. Blogs, twitter e orkut congestionaram de mensagens. Todo mundo queria saber de todo mundo como o poetinha havia partido.
E ele sem saber de nada, estava placidamente a cuidar de seu blog, o mais acessado da cidade, vivíssimo da silva.
.
Comemoração
.
Tal ratificação de vida deve fazer com que Ronaldo já pense em organizar uma grande festa. Afinal, não é comum morrer e ressuscitar em tão curto espaço de tempo."
.
Edgar, meu querido amigo:
- Sua sugestão está sendo pensada por alguns amigos. Se acontecer > vc será o primeiro convidado.
.
(RF)
.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A Volta dos Que Não Foram > texto de Carlos Eduardo Vilaça

Na foto > o jornalista Carlos Eduardo
Não dá para deixar passar essa. Na última terça-feira, "mataram" o poeta e colunista do Por Aí, Ronaldo Franco. Mas, como um clássico zumbi dos filmes de terror (nesse caso, com altas doses de humor negro), Ronaldo retornou à vida. Só com uma pequena diferença: ele não está interessado em devorar cérebros ou outras partes do corpo. Não. Ele quer apenas continuar nos brindando com o seu bom humor, sagacidade e textos deliciosamente humanos.

Apesar de este ser um caso típico para discussões sobre a importância de checar a notícia, daqueles que vêm prontos para serem debatidos em sala de aula, não quero tratar de jornalismo aqui. Muita gente já vai fazer isso, tenho certeza. Se o Ronaldo me permite, depois do susto sempre chega a hora de fazer graça. E, para isso, nada melhor que relembrar alguns casos famosos de mortos que, ao invés de choro, nos fazem rir até não poder mais.
.
Quem não se lembra do episódio "O caso do morto que morreu", do Chapolin Colorado? A luta dele com o defunto, que, no fim, não era tão defunto assim, é fora de série: "Não adianta fingir, não. Vamos, reaja, anda, reaja." É, parece que a polícia teve a mesma astúcia demonstrada pelo Vermelhinho e não contava que Ronaldo segue o mesmo lema do herói mexicano:´" É preferível morrer do que perder a vida".
.
Esse poeta só morre se for de amor, hehehe.
.
Quer mais um exemplo tão absurdo quanto a "morte" do Ronaldo? O que é então, "Um morto muito louco?" Já viram esse, né? Totalmente Sessão da Tarde. Só que neste filme é o contrário: um bando de idiotas que não percebe que um cara já passou para o outro lado, criando situações incrivelmente engraçadas. As toscas camuflagens são o que há de melhor nesta comédia dos anos 80. Ah, se tivesse Twitter naquela época... Todos saberiam da verdade em sete minutos.
.
É indispensável lembrar também a saga "A volta dos mortos-vivos" e as paródias do gênero, como "Todo mundo quase morto". Mesmo com sangue e tripas para todos os lados, o toque do humor dá um surrealismo a essas produções, que torna a morte aceitável e até fascinante.
.
Cara, só de recordar esses clássicos dá vontade de fazer um filme dessa história do Ronaldo. O título? Que tal "Poesias do além" ou algo do tipo?
.
Só que o nosso poetinha vai ter que mudar um pouco o estilo, quem sabe incorporar um Baudelaire ou um Byron, para ficar mais próximo do tema em questão.
.
E aí, amigo, topa essa ?
.
- Topo! hehehe.
.

***

O amor

"Acredito que a maior tragédia do homem ocorreu quando ele separou o amor do sexo.
A partir de então, o ser humano passou a fazer muito sexo e nenhum amor.
Não passamos do desejo, eis a verdade.
Todo desejo, como tal, se frusta com a posse.
A única coisa que dura para além da vida e da morte, é o amor."

* Palavras do jornalista Nelson Rodrigues.
.
***

Aos leitores: criativa sexta. E um FDS > em ternuras.
Até > segunda.

(RF)
.

ViVí


Chansons pour un monde meilleur


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Quinta em Belém

Devido a sua posição geográfica, Belém parece não ter as quatro estações do ano bem definidas.

A cidade tem muita água disponível, tanto da umidade da Floresta Amazônica quanto do mar e da sua malha hidrográfica.

A água funciona como termorregulador, ou seja, quanto maior a sua disponibilidade, menor é a variação térmica no local.

Além disso, a altitude de Belém é baixa e a cidade fica bem perto da linha do Equador. Por este outro motivo, a incidência de radiação solar em Belém quase não muda ao longo do ano como acontece nas latitudes tropicais.


Tempo Bom:
en-so-la-ra-do!

Nas janelas: Vizinhas gordas e feias, com os seus bustos opulentíssimos, fiscalizam a vida dos outros > suspirando invejas.

Nada disso!

Hoje: nas janelas de novembro
a beleza
tira o fôlego do sol.

E dá a certeza de que Belém vive e brilha.
Com possibilidades de alguns velórios na internet.
Com direito de surrupiar a alegria de alguém

e de digitar pendores de ficcionista.
Com notícia furada em primeira mão.
.
E uma súbita chuva para o sossego da tarde.
.
A noite promete: enluarada.

Sem o céu orkutiano.

Sem espadachins verbais.
Sem solenes reticências.
Com orelhas murchas para mentiras.
Com mulher delicada, consciente de ser derrubada com o sopro do amor.
(Que se desmacha como uma "mousse" no beijo)
Com conversas que não temem o talento alheio.
Sem o clima belicoso das paixões políticas.
Com olhares sublinhando desejos.
Sem relógio. Sem nove-horas.
Uma quinta como um feriado.
Sem olhar varizes, estrias, pneus, culotes...

E todo mundo bonito:
cercados de risos, de ereções poéticas,
de cafunés públicos, de pescarias sem culpas.
Vestidos de ternuras > da cabeça aos sapatos.
.
Por que não???
.

(RF)

***

Cultura Ativa

Com a partipação especial de Adriana Cavalcante: essa alegria que samba nas ruas de Paris, que brinca no avião e explode nos palcos do mundo.
.
***

Um artista poderoso



Saul Steinberg
foi um dos maiores artistas do século 20, mesmo que fizesse, basicamente, ilustrações.
Suas capas para a revista
New Yorker, como esta do post, eram perfeitas. Reproduções continuam sendo vendidas, perenes.
De tal maneira penetravam na memória que produziam algo raro no espectador: em lugar de ver no desenho uma representação da cidade, alguns cenários é que se tornam "Steinberg".
A arte transformara a paisagem em cultura. Mas com tanta intensidade que o lugar real acaba por ser redefinido, vira um desenho. Não são muitos artistas com tal poder.
Infelizmente, ainda teimam em homenagear o general em estátua equestre. Mas a garrafa de vinho tinto chegará ao seu pedestal um dia.
.
Fonte: Blog do Luiz Horta.
***

Maria Lídia > no Clube das Quintas


Blábláblá

RF (poeta)
X J.Bosco (chargista)

RF: Steinberg > disse: "Desenhar é uma maneira de ponderar sobre o papel".Vc concorda?

JB- Sou do tempo do papel, da reflexão, do rabisco, da borracha.Ou você pensa sobre ele ou cairá no vazio do sem lógica. Hoje ninguém pondera o desenho no papel e passa direto pro computador sem perceber a lassidão fria e repetitiva da máquina.

RF:Como desenhista do pensamento > em quais riscos vc pensa Belém?
JB- Chargista pensa em tragédia, políticos corruptos, educação destroçada...caricaturista pensa na elegância e nobreza dos que valorizam nossa cultura.

RF: O cartunista é o humorista da tragédia
?

JB- Toda tragédia tem seu lado cômico,Charles Chaplin soube captar essa veia.O riso inteligente é aquele que não aparece os dentes...

RF:O caricaturista desenha os seus personagens com quais sentimentos?

JB- Amor e ódio,lágrimas, neuras, perturbações, inconsciente coletivo, tudo verdadeiramente fiel à sua cultura. O cartunista é o que desenha, o que fala, o que veste, o que bebe, o que lê. Ele pode até não saber, mas o ser humano é isso.

RF: O J.Bosco pertence ao rol daqueles que vivem sorrindo de suas próprias tristezas?

JB:Tem dia que a gente se sente, talvez menos gente,daqueles dias sem graça... Consigo tirar leite de pedra para sobreviver da minha arte, é necessário rir da própria desgraça pra entender o que você está fazendo.

RF: Até!

JB: Até!


(Foi um sucesso a abertura da exposição de caricaturas de J.Bosco, ontem à noite na AP)

***

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O jornalista > Elias Pinto < escreveu

Na foto: Elias Pinto e seus livros Em sua coluna, - hoje -, no Diário do Pará:

"Pois é, meu caro Heiná, o que você diz lá no primeiro parágrafo de sua carta (na parte 3 da coluna), cabe direitinho na sobrenatural experiência vivida pelo amigo Ronaldo Franco, que teve seu nome confundido com o de outro amigo, Ronaldo Silva Franco, morto na manhã de ontem.
.
Divulgada sua morte no calor da hora pelo noticiário (e só o calor não justifica a falta de apuração), logo saiu pipocando na internet e no mundo twitteiro, a ponto de a filha do poeta, do Rio, ligar em prantos atrás de notícias, o que devia ter sido feito antes pelos noticiadores.
.
Ronaldo, o poeta da Angustura, experimentou a morte antecipada – e o sabor, ainda que por vias funestas, de saber-se amado. Quando ao Ronaldo que se foi, o nosso Ronaldo Timbó , talvez lhe tenha faltado uma voz amiga entre as tantas que se ergueram para lamentar a ida de quem, felizmente, não foi.
.
Ao amigo que, infelizmente, foi, e que tantas vezes escreveu para esta coluna, o nosso tardio abraço."
.
*Elias Ribeiro Pinto
.
***

Recado poético do jornalista Alfredo Garcia

Na foto: Alfredo Garcia lançando seus livros
O poeta não morreu mesmo!
.
Poeta não morre.Deixa um aviso:
-fui à esquina comprar cigarros e
acaba nos Alpes ou em Cotijuba.
.
Poeta não esquece: a mordida das palavras
deleficam entranhadas na carne da memória.
.
Poeta não morre nunca: -são dele as reticências
caindo em dias de chuva na Pedreira.
.
Quem diria o Ronaldo Franco, imortal?
Feito eu, que não tenho onde cair morto!

* Alfredo Garcia, jornalista-poeta.


Em 24/11/2009.
.
***

HOJE: no Jornal Diário do Pará

Na coluna : Repórter Diário ***

Rádio Unama FM


No blog da Franssinete Florenzano

Na foto: a jornalista Franssinete
Viva o Poetinha!
Exemplo de como a propagação de um boato é funesta: saiu hoje nos jornais e emissoras de rádio e TV - logo propagada no território livre da internet -, a notícia de que o jornalista e poeta Ronaldo Franco
teria morrido. Para gáudio de seus amigos e fãs - entre os quais me incluo - o Poetinha está são e salvo, em perfeita saúde e produzindo muito!
Fica a reflexão do mal que a falta de apuração poderia ter causado às pessoas mais próximas de Ronaldo. Além do sofrimento de amigos e familiares, alguém poderia ter morrido ou sofrido graves danos.

***
.

Matinta


terça-feira, 24 de novembro de 2009

Aviso > para os amigos

Estou Vivo, graças a Deus!
...
A morte de Ronaldo Silva Franco, meu homônimo (e boníssimo amigo), causou consternação entre nossos amigos ,muitos dos quais amigos comuns.
.
Ronaldo Silva Franco
escrevia quase sempre à coluna de um desses amigos comuns, jornalista Elias Pinto, provocando confusão:- suas opiniões eram atribuídas a minha pessoa.
Publicava em jornais sua paixão pelo Clube do Remo. E eu, torcedor do Papão, penava dando explicações de minha "traição".
A morte do Ronaldo Silva Franco comunicada, sem o Silva, à imprensa,
gerou o mal entendido: o poeta morreu!
Daí...
.
Vá em paz, amigo Ronaldo.
.
***

"O coração se pudesse pensar, pararia." (Fernando Pessoa)

Varal

No varal : a gente fica de pernas para o ar...

Favela


*Clik sobre o cartaz >>vc vai vê-lo ampliado.

Exposição de Caricaturas de J.Bosco


* Clik sobre o cartaz >>vc vai vê-lo ampliado.
.
***

J.Bosco na AP

*Clik sobre o texto >>vc vai vê-lo ampliado

Na Segunda-feira


"Meus mares interiores
ficaram sem praias"
.
* Frederico García Lorca
.
***

Neto.
.
***

Poeta Carlos Correia Santos (por e-mail) informa:


Obra de Carlos Correia Santos será distribuída em todo o país

.
Dramaturgo participou de disputa também aberta a obras dos países africanos de língua oficial portuguesa.

.

O escritor paraense Carlos Correia Santos foi o grande vencedor da categoria dramaturgia do concurso binacional “Literatura Para Todos”, promovido pelo Governo Federal, através do Ministério da Educação. Aberto a autores de todo o Brasil e dos países africanos que adotam a língua portuguesa, o edital tinha como proposta destacar obras inéditas destinadas aos chamados neoleitores (crianças, jovens e adultos recém alfabetizados).
.
Também foram premiadas obras nas categorias prosa, poesia, tradição oral e perfil biográfico. O texto com que Carlos Correia venceu a disputa (uma peça para o público infanto-juvenil) se chama “Não Conte com Um Número Um no Reino de Numesmópolis”. Além de receber o valor de R$ 10.000, o nortista terá seu trabalho transformado em livro que será distribuído a centros educacionais de todo o país.

A entrega do prêmio deverá acontecer na capital paraense, no início do mês de dezembro, durante a VI Conferência Internacional de Adultos (CONFINTEA), importante iniciativa de mobilização educacional com repercussão mundial. Há vários anos o evento não era realizado no Brasil.
.
Este ano, a capital paraense será o palco para a ação. O fato do concurso ter entre seus premiados um autor paraense foi uma feliz coincidência.
.
***

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Em Belém


Chove (muito!).
O homem corre.
Não é medo da chuva, de relâmpago...
É o medo (constante) do assalto relâmpago.
.
***

A Mulher esperando o Homem


Mas não é preciso haver guerra nem nenhum perigo; nesta madrugada em que escrevo, quantas mulheres não estarão esperando os maridos?
.
Aquela pequena luz acesa em um edifício distante é talvez o apartamento da mulher insone que já telefonou meio envergonhada para várias casas amigas perguntando pelo marido, que já olhou o relógio vinte vezes e tomou comprimido para dormir, ligou o rádio, tentou ler uma revista velha, fumou quase um maço de cigarros.
.
Não importa que seja a esposa vulgar de um homem vulgar; e que no fim a história do atraso dele seja também completamente vulgar.
.
Neste momento ela é a mulher esperando o homem;
e todas as mulheres esperando seus homens se parecem no mundo, e se ligam por invisível túnel de solidariedade que atravessa as madrugadas intermináveis.
.
Todas: a mulher do pescador, a mulher do aviador, e a do revisor de jornal, a do milionário e a do ministro protestante...
.
Devia haver um santo especial para proteger a mulher esperando o homem,
devia haver uma oração bem forte para ela rezar;
ela está desamparada no centro de um mundo vazio.
.
Ela começa a odiar os móveis e as paredes;
a torneira da pia lhe parece antipática;
a geladeira, que aliás precisa ser pintada, é estúpida, porque ronca de repente e depois o silêncio é mais quieto.
A cama é insuportável.
.
(...) A mulher que está esperando o homem está sujeita a muitos perigos entre o ódio e o tédio, o medo, o carinho e a vontade de vingança.
.
(...)Porque a mulher que está esperando o homem
recebe a visita do Diabo, e conversa com ele.
Pode não concordar com o que ele diz, mas conversa com ele.
.
* Rubem Braga
.
***

domingo, 22 de novembro de 2009

A fotógrafa Roberta Paro

Roberta Paro >
E o seu corretíssimo > trabalho fotográfico.
.* Clik sobre as fotos >>vc vai vê-las ampliadas.
***

Beatnik




O instante

O instante
em que
sou o teu fôlego
o teu peixe
o mar
em tua praia
afogada...

.
(RF)
.
***

Sob a sombra


Sob a sombra que te prolonga
ferve a espera
no teu coração
.
(RF)
.
***

eScÂnDaLo

Escândalo & Literatura (...o caso do dinheiro na cueca) À moda Pablo Neruda:
"Cem mil dólares e uma cueca desesperada."
À moda Guimarães Rosa:
"Notudo. Ficado ficou. Era apenas a vereda errada dentre várias."

À moda Lispector:
"Guardei os dólares na cueca e senti o prazer terrível da traição. Não a traição dos pares, que estávamos juntos, mas a séculos de uma crença que eu sempre soube estúpida, embora apaixonante. Sentia-me ao mesmo tempo santo e vagabundo, mártir de uma causa e seu mais sujo servidor, nota a nota."

À moda Paulinho da Viola:
" Dinheiro na cueca é vendaval."

À moda Drummond:
"Tinha um raio-x no meio do caminho, 3 e agora José?"

- À moda Machado de Assis:
"Foi petista por 25 anos e 100 mil dólares na cueca."

-Um Haicai:
"Cueca e dinheiro, o outono da ideologaia do vil companheiro."

- À moda Graciliano Ramos:
" Parecia padecer de um desconforto moral. Eram os dólares a lhe pressionar os testículos."
.
(Textos propagados na Internet)
.
***