- Vivemos nesse velho cais da poesia -
( As palavras chegam,
e apaixonadas andam sob as sombras das árvores.
E do mormaço sairá o poema maduro?
E da chuva sairão sílabas melancólicas?
E dos prédios - esse deserto vertical -
descerão os amantes das praças? )
Belém: é essa elegância vestida de águas :
daí nasce o sexo das letras : o viver onde estamos : visíveis ou invisíveis : como paixão de Adão e Eva no paraíso etílico dos bares.
Com maçãs nas geladeiras...
E no calor...flores e amores nele se deteriam ?
Tarde e manhã se abraçam: nossas libélulas...
Sol e chuva: dois amantes.
O sol: nosso pai
A chuva: nossa mãe.
Ronaldo Franco.
2 comentários:
Lindo poema,lindo poeta.
Tu sabes com simplicidade criar uma Belém densa e leve.
Nossa Belém desenhas com sensualidade.
Sou tua fã.
Wanda
Bela fotografia, belo poema!
Belas são as tuas palavras que nos embriagam e nos deixam plenos de prazer. Belo és tu!
Postar um comentário