As canções do maestro que musicou a Amazônia e a disseminou pelo mundo afora ainda ecoam. .
Waldemar Henrique se diferenciou pela sensibilidade com que tratou a cultura da região. Suas ricas melodias universalizaram lendas como Tamba-tajá, Boto e Matinta Perera..
O Regatão Cultural desta terça (09) traz um pouco da história do eterno ícone que ultrapassou as fronteiras entre o popular e erudito. .
O programa é exibido às 19h30 e reapresentado no domingo, às 13h30..
Waldemar Henrique nasceu em 1905, período em que Belém se despedia dos louros proporcionados pelo auge da exportação da borracha e da conseqüente efervescência artística e cultural.
Ele passou a infância em Portugal e, aos 13 anos, voltou à terra natal já com um forte interesse pela música.Depois de enfrentar alguns empecilhos para exercer a carreira artística, Waldemar contou com o apoio do maestro italiano Ettore Bosio, que sobreviveu à decadência da borracha e tornou-se dirigente do Conservatório Carlos Gomes, em Belém.
A amizade é o ponto de partida para uma trajetória luminosa.Waldemar Henrique foi um pesquisador incansável do folclore da região. Aonde quer que fosse, levava a Amazônia consigo.
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Além da herança cultural, o maestro deixou inúmeros amigos e admiradores. Sebastião Godinho, João Carlos Pereira, Nilson Chaves e Márcia Aliverti falam de Waldemar no Regatão Cultural.
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Serviço: O programa Regatão Cultural vai ao ar toda terça-feira, às 19h30, e é reapresentado no domingo, às 13h30, na TV Cultura do Pará.
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Ou ligue: (91) 4005 7740/4005 7715.
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Quem preferir pode ainda assistir o programa na TV ao Vivo, no Portal Cultura (http://www.portalcultura.com.br/).
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Equipe:
Direção >> Cleide Magalhães e Dimitri Maracajá
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Roteiro >>Cleide Magalhães e Leila Negrão
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Reportagem >>Cleide Magalhãesedição e texto de Leila Negrão
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Edição não-linear >>Mauro de Paula
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Narração >>Guaracy Jr.
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ProduçãoVanessa Macedo.
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3 comentários:
Por isso é bom navegar neste blog, sempre saímos encharcados de boas informações.
O maestro era um homem nobre!
Lembro-me perfeitamente de sua voz mansa quando ele me recebia no teatro para assinar qualquer papel.Na época, eu era produtora do Grupo Experiência e ele diretor do Teatro da Paz.Porém, tem uma lembrança que nunca esquecí e que foi muito forte: um dia fui em seu apartamento no prédio da Assembléia Paraense e ele me recebeu em meio a quilos e quilos de livros. Parece que na sala só cabiam ele, seu piano e seus livros.
Tenho orgulho de tê-lo conhecido.
Ave doce maestro!!!
Adorei ler maravilhas sobre o maestro enfim,tema precioso pelas informações!
Ronaldo,muito bom ler teu Blog!
Parabéns,querido.
bjs
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