e as matas por onde andei,

o lixo da nossa lei,
deixe que cante contigo,
debruçado em peito amigo,


as coisas que tanto amei.
dos muitos chãos que pisei,
antes que o fogo devore
o meu cajado de rei,
na minha língua geral,
as coisas que tanto amei.
Canaticu, Maruim, Bararoá,
Tajupará, Tauari, Tupinambá,
Surubiú, Surubim, Surucuá,
Jambuaçu, Jacamim, Jacarandá.
.
Marimari, Maicuru, Marariá.
Xarapacu, Caeté, Curimatá,
Anabiju, Cunhantã, Pracajurá.
as coisas que tanto amei.
.
* Poema de Ruy Barata
* Fotos de Bruno Pellerin
.
***
4 comentários:
Ai, que lindo, Ronaldo!
Arrepiei com o poema nas imagens ou as imagens no poema, é tudo mágico, enfim!
Eu sabia que suas maravilhosas férias trariam essas pérolas até nós.
Bjss querido.
O Sr. Ronaldo, obrigado muitos para aquilo, é um poeta das palavras, graças a vocês sou talvez um poeta da imagem para a vossa maravilhosa região
Abraço
PS : é graças à minha mulher que descobri
Agradeço o belo poema e as fabulosas imagens q por si só já são o mais belo poema.O belo tem um poder fantastico no coração. Q bom apreciar isso!
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