sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Do baú do Poeta Marcos Quinan

Não é um grupo musical e sim um grupo de artistas dos mais representativos na música que se faz aqui.
.
Foto tirada na década de 80, durante um movimento cultural que se chamou AÇAÍ por um fotógrafo não identificado.

> Da esquerda para a direita:
Mário Moraes, cantor e compositor
Marco André, cantor e compositor com carreira nacional
Albinha, cantora e compositora (irmã do Chico Sena)
Almirzinho Gabriel, cantor e compositor
Tony Soares, cantor e compositor (já foi um dos integrantes do Arraial do Pavulagem)
Eduardo Dias, cantor e compositor
Gilberto Ichirrara, cantor e compositor (exelente compositor que se mudou daqui no fim dos anos 80 ou começo dos anos 90)
Walter Freitas, cantor, compositor, instrumentista, dramaturgo, escritor, jornalista etc...
Ronaldo Silva, cantor e compositor (integrante e um dos idealizadores do Arraial do Pavulagem)

Um grande abraço.Quinan

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O Arquivo > do jornalista José Carneiro


Em cena o prefeito Isaac Soares


Outra foto digna de registro, do fundo do baú. Mostra o então vice-prefeito de Belém Isaac Soares, no exercício do cargo, despachando no gabinete oficial. Em pé, ao lado, estão os repórteres Lauro Sabbá e Carlos Rocque.
.
Era o inicio da década de 1960. Isaac foi eleito vice prefeito na chapa encabeçada pelo general Moura Carvalho mas não completou o mandato. A ascensão política de Isaac Soares foi ceifada pelo golpe militar de 1964, que cassou praticamente toda a cúpula do PSD, partido que estava no poder no Pará.
.
O galante e educado Isaac Soares já era considerado um dos solteirões mais cobiçados de Belém, como diziam as colunas sociais. Ele próprio, tendo sido alijado da política, enveredou pelo colunismo social, cuja coluna ainda hoje é publicada.
.
Praticamente aposentado de suas lides profissionais, o bonachão Isaac Soares continuou solteiro, resistindo a todos os assédios que por algum tempo marcaram a vida social do “tigrão”, como ele era carinhosamente chamado por suas fãs.
***

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Nneka

Nneka

Atenção!: esta voz promete conquistar o mundo.

Nneka Egbuna nasceu na cidade petrolífera de Warri, na Nigéria. Começou a cantar muito cedo como forma de fugir aos pesadelos de infância.Aos 19 anos se 'assumiu' como cantora e compositora .
.
O sangue africano corre em suas veias. Berlim está lhe beijando os pés.
.
O hip hop e o soul fazem de Nneka uma cantora especial, cheia de histórias para contar e partilhar. Com uma enorme responsabilidade e consciência social em relação à Nigéria, Nneka não deixa a história do seu país fora da sua música. Bem pelo contrário: diz que o povo Nigeriano é sua inspiração constante.
.
O primeiro disco - Victim of Truth - chegou em 2005. Foi considerado pelo Sunday Times no Reino Unido "um disco tão bom quanto o álbum The Miseducation of Lauryn Hill de Lauryn Hill".
.
Em 2008, voltou com No Longer At Ease e desta vez, não escapou aos ouvidos mais atentos: elogios não têm lhe faltado e 'Heartbeat' - o single de apresentação, é sucesso.
.
De resto, Nneka diz que adora subir a um palco: grande ou pequeno. Seja para uma multidão em grandes festivais (ao lado de nomes como Sean Paul e Gnarls Barkley) ou simplesmente nas ruas de Londres.
.
Vive atualmente na Alemanha.
.
Dizem que é a rainha do soul... tire as suas próprias conclusões ouvindo-a aqui:
http://www.orkut.com.br/Main#FavoriteVideoView.aspx?uid=1898117550096382099&ad=1222230674


***

Madalena Aliverti & Tynnôko Costa


Seja qual for o estilo...


Clik sobre a imagem >>Vc vai vê-la ampliada.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Comendador Sobral no Boteco do Elias

Clik sobre o texto >> Vc vai vê-lo ampliado.

O Retrato


O retrato não me responde
ele me fita e se contempla
nos meus olhos empoeirados.
E no cristal se multiplicam
os parentes mortos e vivos.
.
Já não distingo os que se foram
dos que restaram. Percebo apenas
a estranha idéia de família
viajando através da carne
.
*Poeta Carlos Drumond de Andrade

TanGo


sábado, 18 de outubro de 2008

Atrito : arte > rito > grito


Tempo

O silêncio do seu corpo em pé, erguido no ar dos dias, desamparado como uma janela que em tarde qualquer não estará aberta, nem fechada, em parte alguma do mundo (...)
.
Vê-la é dizer-me : sol colhido, resumo de horas atravessadas de aviões e batidas de mar, fechado abismo: oh vertiginoso acúmulo de nadas! (...)
.

O seu rosto (será esplendente? duma dura luz?) não se ergue jamais; no extremo desconhecimento se esfacelará, dobrado contra o seu ventre de terra. O que somos, o ser, que não somos, não ri, não se move, o dorso velhíssimo coberto de poeira; secas, as suas inúmeras asas, que não são para voar, mas para não voar. O que somos não nos ama: quer apenas morrer ferozmente. (...)
.
A lama, a sua cintilação. Os capins explodidos. O fedor da inconsistência. As árvores, os troncos, a casca. A solidão, a solidão da vida! (...)
.
As pedras do chão e as que se levantaram em vôo. Em verdade, tudo cai. Os rios nunca passam. O lodo, a mesmice das águas. O nada. Giram giram. O homem de pé. O homem sentado. O homem de costas. Bicho sem apoio! (...)
.
O homem caminha. É um rio andando. É uma árvore, andando. A lama, andando; o sol, andando. O homem é um peixe de cabelos e morte clara. Os pés no chão. O rosto no ar do mundo, no vácuo conciso, sem tempo, porque onde nada sucede para além do engano.
.
Velha, a solidão da palavra, a solidão do objeto; e o chão - o chão onde os pés caminham.Donde o pássaro voa para a árvore.

*** Poeta Ferreira Gullar.

.


Página de água

Foto:João Barros

O silêncio penteia a praia
O vento separa as vogais da canoa
.
A canoa é uma página de água
.
O mar as ostras os peixes:
- o sebo fisgado -
.
O sol queima as palavras
com olhos de sal
.
E a manhã escancara o árido alfabeto:
- a biblioteca dos pescadores...
.
(RF)
.
***

MeU Grande AmoR

***

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Belém: nas letras de Camen Palheta

Foto:Nega Cesária A PÉ
Percorrer o Círio somente com os olhos, não se compara ao que significa percorrê-lo a pé. A fé, aqui, move uma multidão. A multidão, aqui, alimenta espíritos. Crédulos ou não.

DE CARRO
Dirigir no trânsito de Belém é ser pedestre, ciclista, motociclista... Tudo simultaneamente. Ah, é ser um pouco motorista também.

NOS ALTOS
Verticalizam-se sonhos. Em parcelas a se perder nas nuvens.


AUTO DO CÍRIO
Cores... De peles. De palcos. De fantasias.
Cheiros... De gente. De fogo. De batatinhas.
Desejos... De encontro. De emoção. De paz.
Louvores... Em atos. Em cantos. Em festa.
Público e artistas. Linguagens diversas.
Em manifestação única do espírito à Virgem. (foto)


****

Di Mostacatto


Clik sobre a imagem > Vc vai vê-la ampliada.

O nosso fado

"Somos muitos puros, um no outro.
Muito iguais, muito devassados,um para o outro. Podemos falar, sim, já falamos.

Mas, na realidade, não temos nada que contar um ao outro. Em nosso caso, desgraçadamente, seria chegar, abraçar e deixar sentir.

Mas cadê peito? Continuemos, então, a viver dos acasos, até que um dia, seja o mais importante e cumpra, afinal, o nosso fado".

(Poeta e jornalista Antônio Maria)

***

Alfredo Reis no Schivasappa


Mestre Cardoso


Dias 23 e 24 de Outubro, às 20 horas, Mestre Cardoso, e participação de Juca Culatra & Power Trio, no Teatro da Paz. (Pça.da República)
.
***

No Boteco da Computer Store


A cantora e compositora Ana Cristina lança o DVD - "Esse Rio é minha rua" -.
Dia 21, às 19 horas.
(Antonio Barreto 1107)
.
****