Namorados
(...)São, na juventude, a coisa mais antiga que há no parque, incluindo velhas árvores que por ali espapaçam sua verde sombra; e as momices e brincadeiras que se fazem dariam para escrever todo um tratado sobre a arqueologia do amor, pois têm uma tal ancestralidade que nunca se há de saber a quantos milênios remontam..Eu os observo por um minuto apenas para não perturbar-lhes os jogos de mãos e misteriosos brinquedos mímicos com que se entretêm, pois suspeito de que sabem de tudo o que se passa em sua volta.(...).* Vinícius de Moraes > Para viver um grande amor: J. Olimpo, 1973.p.39).***
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