Esse Ruy é minha rua
( Ronaldo Franco )
.
O Paranatinga
inesperadamente fechou abril
.
Rapidamente
abriu-se o rum do vazio
.
O rio sabe o rumo
do boto boêmio
.
A boemia rema
saudade do poeta inexaurível
.
O argonauta de bares
aporta na rima extrema
.
Pelos ares:
um pixé de solidão na cidade
.
Nel mezzo del camim
um Ruy sem fim
pisa nos calos da lua
.
Esse Ruy sem endereço
é minha rua...
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9 comentários:
Lindo poema, Poeta Ron! Ruy, pisando os calos da lua, deve estar sorrindo feliz com a homenagem.
Abraços,
Marisa.
Quando digo que tu és o poeta que
sabes dizer tudo, com um mínimo de palavras,estou dizendo que tua poesia me toca com a tua inteligência.
Beijos da tua fã (desde menina),
Denise Maria Ferro
Fico imaginando o Ruy Barata numa mesa de bar, mais precisamente o bar do parque, contigo. Imaginou? Pois é, eu também. Esse Ruy é minha rua é o máximo! É a tua cara, e acho que é a cara dele também.
Lindas palavras, lindo poema, lindos poetas!
bjks em ti poetinha,
Nega
Teu poema é uma paisagem musical do maior poeta paraense,o Ruy Barata.
O Ruy se transmuta em imagens
infinitas.Sem excesso.Na manipulação estratégica dos teus versos.
Vicente.
Que lembrança boa.
Eloá
Tio Ronaldo, que belo poema!!!
Saudades tuas.
beijos,
Junior
Caro sobrinho,Osvaldo Reis:
- A cada dia a saudade repõe rostos familiares.
Vc é um rosto da amizade inesquecível.
Abraços.
belissima homenagem ao encantado e ao povo paraora, parabens!!!!!!!!!!
Gostaria de ter acesso ao poema canção do poeta perseguido pela polícia. Se alguém tiver e puder enviar para simon_reis2003@yahoo.com.br
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