O poema escrito
no corpo do rio:
lânguido
benedito
vago de continentes
.
Um peixe
na linha do destino...
.
Falanges, lágrimas
que se dobram
sílabas como traquéias
(uma canoa canoa)
para a margem, para o índio, para mim
*Do livro:Flores de Campina
Belém Pará.
2 comentários:
how o blog. fervendo de idéias e lirismo. uma boa pedida para se ler com o coração.
abraços,
Raul Franco
Águas Virgens
Uivos silenciosos encantam a floresta
Relva mundiando o rio de encantos
Furioso rio em águas virgens
Rompendo barrancos
Rasgando raízes
respingando
Sêmem
Povoando O Mundo.
Abdias Pinheiro
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