Ó minha amada
Que olhos os teus
São cais noturnos
Cheios de adeus
São docas mansas
Trilhando luzes
Que brilham longe
Longe dos breus...
.
Ó minha amada
Que olhos os teus
Quanto mistério
Nos olhos teus
Quantos saveiros
Quantos navios
Quantos naufrágios
Nos olhos teus...
***
Um comentário:
Que me perdoem os modernistas, mas prefiro me alimentar desta ilusão, que ultrapssa o tempo e a rima, para viver na imensidão da pieguice da poesia...
Sou ousada? E daí? minha alma de aprendiz ainda grita como tantas outras, por palavras que me fazem feliz!
Bravo Vinícus!
Adina Bezerra
Postar um comentário