Ser botafoguense é...
Sei que estou pisando em terreno minado, sujeitando-me a botinadas, carrinhos por trás e coreografia do créu (além de simulações de chororô) de gente como Ronaldo Franco, Edgar Augusto e Gerson Nogueira, para ficar só com a prata de casa. Nada, enfim, que um tunante não esteja acostumado a enfrentar no impecável tapete verde do Monumental do Souza.
Sei que estou pisando em terreno minado, sujeitando-me a botinadas, carrinhos por trás e coreografia do créu (além de simulações de chororô) de gente como Ronaldo Franco, Edgar Augusto e Gerson Nogueira, para ficar só com a prata de casa. Nada, enfim, que um tunante não esteja acostumado a enfrentar no impecável tapete verde do Monumental do Souza.
.
É o seguinte, botafoguenses. Recebi informativo de que a Editora Mauad acaba de jogar na fogueira, ou melhor, de atiçar o (bota)fogo das rivalidades com a publicação do livro Piadas de Sacanear Botafoguense (para alegria de flamenguistas, vascaínos e tricolores), de Luís Pimentel, com ilustrações do nosso conhecido Amorim. Segue o release.
É o seguinte, botafoguenses. Recebi informativo de que a Editora Mauad acaba de jogar na fogueira, ou melhor, de atiçar o (bota)fogo das rivalidades com a publicação do livro Piadas de Sacanear Botafoguense (para alegria de flamenguistas, vascaínos e tricolores), de Luís Pimentel, com ilustrações do nosso conhecido Amorim. Segue o release.
.
“Dentre todos os clubes de futebol do Brasil e, quem sabe, do mundo, o Botafogo é o mais supersticioso e também o único clube que os seus torcedores riem de si mesmos e contam piadas sobre a sua paixão. Esta é uma forma sui generis de demonstrar amor. E isto é um prato feito para as outras três grandes torcidas do Rio de Janeiro.
“Dentre todos os clubes de futebol do Brasil e, quem sabe, do mundo, o Botafogo é o mais supersticioso e também o único clube que os seus torcedores riem de si mesmos e contam piadas sobre a sua paixão. Esta é uma forma sui generis de demonstrar amor. E isto é um prato feito para as outras três grandes torcidas do Rio de Janeiro.
.
Na época do jejum de 21 anos sem títulos não havia uma só partida em que o coro vindo do outro lado das arquibancadas não entoasse: ‘Entra ano, sai ano, botafoguense vai virar corintiano’.
Na época do jejum de 21 anos sem títulos não havia uma só partida em que o coro vindo do outro lado das arquibancadas não entoasse: ‘Entra ano, sai ano, botafoguense vai virar corintiano’.
.
Alusão às duas décadas que o (também) alvinegro do Parque São Jorge amargou na fila – e o Botafogo caminhava a passos largos para quase igualar, em anos, a proeza de não erguer uma taça de campeão estadual.
Somente um clube como o Botafogo poderia ter como maior estrela Garrincha, a alegria do povo, que nos gramados daqui e de todo mundo contava piadas com suas pernas tortas, fazendo de seus marcadores os bobos das piadas.”
Somente um clube como o Botafogo poderia ter como maior estrela Garrincha, a alegria do povo, que nos gramados daqui e de todo mundo contava piadas com suas pernas tortas, fazendo de seus marcadores os bobos das piadas.”
.
Acompanha o material de divulgação, como amostra grátis, uma das piadas presentes no livro, intitulada “reação animal”, que reproduzo.
“Dois amigos estavam conversando e um deles diz: – Sabia que meu cachorro torce para o Botafogo?
Acompanha o material de divulgação, como amostra grátis, uma das piadas presentes no livro, intitulada “reação animal”, que reproduzo.
“Dois amigos estavam conversando e um deles diz: – Sabia que meu cachorro torce para o Botafogo?
.
O outro perguntou: – E como é que você sabe?
– Porque quando o Botafogo perde ele vai para a casinha e fica chorando. Quando o Fogão empata ele vai para a cozinha e fica lá todo envergonhado!
O amigo pergunta: – E quando o Botafogo ganha?
– Ainda não sei, só tenho o cachorro há um ano...”
O outro perguntou: – E como é que você sabe?
– Porque quando o Botafogo perde ele vai para a casinha e fica chorando. Quando o Fogão empata ele vai para a cozinha e fica lá todo envergonhado!
O amigo pergunta: – E quando o Botafogo ganha?
– Ainda não sei, só tenho o cachorro há um ano...”
.
O culpado, quer dizer, o autor, Luís Pimentel, é jornalista e escritor, com duas dezenas de livros publicados. Trabalhou em publicações como O Pasquim, MAD (que, por sinal, está de volta), Bundas e Opasquim21. Lançou em 2004 o livro de referência Entre Sem Bater – o humor na imprensa brasileira (Ediouro).
O culpado, quer dizer, o autor, Luís Pimentel, é jornalista e escritor, com duas dezenas de livros publicados. Trabalhou em publicações como O Pasquim, MAD (que, por sinal, está de volta), Bundas e Opasquim21. Lançou em 2004 o livro de referência Entre Sem Bater – o humor na imprensa brasileira (Ediouro).
.
E olhem lá, Gerson, Ronaldo, Edgar, tem volta. O Pimentel, juntamente com Dante Mendonça, também é autor dos livros Piadas de Sacanear Flamenguista (para alegria de vascaíno) e Piadas de Sacanear Vascaíno (para alegria de flamenguista), além de, para o lado de lá da Via Dutra, Piadas de Sacanear Palmeirense e Piadas de Sacanear Corintiano.
E olhem lá, Gerson, Ronaldo, Edgar, tem volta. O Pimentel, juntamente com Dante Mendonça, também é autor dos livros Piadas de Sacanear Flamenguista (para alegria de vascaíno) e Piadas de Sacanear Vascaíno (para alegria de flamenguista), além de, para o lado de lá da Via Dutra, Piadas de Sacanear Palmeirense e Piadas de Sacanear Corintiano.
.
Amorim, o ilustrador, já é conhecido por aqui – se não me falha a falha memória, publicou no PQP do nosso Stanislaw Ponte Preta (com uma pitada de Barão de Itararé mais Bernard Shaw), o impune Raymundo Mário Sobral.
Amorim, o ilustrador, já é conhecido por aqui – se não me falha a falha memória, publicou no PQP do nosso Stanislaw Ponte Preta (com uma pitada de Barão de Itararé mais Bernard Shaw), o impune Raymundo Mário Sobral.
.
Amorim já contraiu diversos prêmios nacionais e internacionais com seu trabalho. Mas nada que não tenha sido resolvido com um chazinho. É músico (toca campainha), ator (às vezes finge-se de morto) e empresário do agribusiness (publica toneladas de abobrinhas por safra), como se autodefine.
Amorim já contraiu diversos prêmios nacionais e internacionais com seu trabalho. Mas nada que não tenha sido resolvido com um chazinho. É músico (toca campainha), ator (às vezes finge-se de morto) e empresário do agribusiness (publica toneladas de abobrinhas por safra), como se autodefine.
****
Nenhum comentário:
Postar um comentário