domingo, 24 de agosto de 2008

O aplauso > Ronaldo Franco


O gesto natural, aquele que, espontaneamente,
irrita o mal:-o aplauso, contrário à inveja, expõe , faz soar a poesia.
A voz das mãos desnuda o corpo sem veneno em flagrante
de humanidade..
Um momento restaurador e construtivo ( sem escapar à sensibilidade
que o sustenta) que se corporifica e se expressa na força feminina
onde brota sempre bons sentimentos.
Com uma ternura maior do que a de mil homens.
( ...e o mundo sob sua sombrinha continua
como um menino que não quer aprender...)
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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Texto de Ronaldo Franco no Diário do Pará > Caderno POR Aí

A grana, a prata, anda escassa.(O bronze a gente dá um jeito de arranjar em Outeiro...)

Ah, pátria minha.

50 anos de bossa nova. Quem viveu, viveu. Quem chorou, chorou. Quando só precisávamos de um banquinho, de um violão. Agora tem de ter celular com Bluetooth, 3G, zoom, notebook, e-mail. Seriam aqueles os anos dourados?

Bem capaz, que hoje está difícil de trazer da China o peito varonil dourado de medalhas. Os anos de chumbo – liberdade, abre sempre as asas sobre nós – já se foram. Os anos agora, olímpicos, são de bronze.

Somos o país do chorinho e dos chorões. Chora-se pela vara perdida, pelo ouro desperdiçado (e também pelo conquistado), pelo que poderia ter sido e não foi.

Mas quem não perdeu o taco, o prumo, e não ficou pela bola sete? Quem não deu com os burros n’água, com o bumbum no chão, feito o Diego Hypólito?

Na abertura das Olimpíadas, a voz infantil que se ouviu não era a da criança que se via.
Fantasma da ópera, a patinha feia trinava nos bastidores. Play-back à chinesa. Pirataria made in China.

Taí, bem podíamos ter adotado essa maracutaia no jogo contra os argentinos. Pelo fone de ouvido, alguém sopraria ao Dunga, à beira do gramado, as doces harmonias de táticas e estratégias que fariam o Brasil vencer los hermanos. Alguém que entendesse do riscado, dos atalhos no gramado. Se bem que o Dunga não é exatamente um galã de novela para fazer bonito, com sua estampa, à beira do campo. Melhor simplesmente mudar o Dunga de grama, transplantá-lo para ficar ao lado de seus outros seis irmãos, no jardim.

Quanto à Branca de Neve, esta não se criaria no calor e no sol abrasante de Pequim. Voltaria bronzeada, na pele e no peito de atleta.

Quanta luta, dedicação e suor para conquistar um ouro.

O Daniel Dantas levou o seu para casa sem precisar suar a camisa. E o pouco ouro olímpico que trazemos é um nada diante do ouro que nos sangraram em abarrotadas naus metropolitanas, das Minas Gerais às Serras Peladas.

Suam na China os nossos atletas atrás do sonho dourado, do Eldorado às avessas.

Suamos nós aqui, sob o sufoco de sempre, atrás do sonho dourado da casa própria, da vida sem medo (ah, e bem que precisávamos de um João Sem Medo à frente da nossa seleção, e não de um anão de jardim), da comida no prato, que a grana, a prata também anda escassa. Que o bronze a gente dá um jeito de arranjar ali por Outeiro.

Esta é a pátria minha, sua.

E como se sua. Que essa quentura seja de querer bem, calorosa pátria.

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Jornalista Gerson Nogueira no Boteco do Elias Pinto

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Marcel Franco > lança livro


Vital Lima e Alba Maria >no Teatro Centur


Yuri Guedelha: com o melhor do samba e choro


quinta-feira, 21 de agosto de 2008

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Stand Up Comedy


Lívia Rodrigues no Bodega


Coro Carlos Gomes (de Belém do Pará):- Medalha de Ouro na V Olimpíada Mundial de Coros.

Na mala :- medalhas de ouro > para o Pará > para o Brasil!









Gorjeio de ouro

Amanhã ocorre a abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Pequim, mas aqui no Pará já podemos ostentar, com muito orgulho, a conquista de duas medalhas olímpicas. E não tem 18 ou 24 quilates capaz de avaliar o teor desse ouro, arrancado ali, do fundo da garganta, no gogó.
Enquanto comemorávamos nas praias nossas Olimpíadas de alegria, calor e uma cervejinha bem gelada, justa recompensa para quem enfrentou uma corrida de obstáculos o ano inteiro, lá na cidade de Graz, na Áustria, no período de 9 a 19 de julho, o Coro Carlos Gomes alcançava uma vitória inédita para o canto coral brasileiro.

Ganhamos (pois devemos conjugar essa conquista como nossa) ouro e prata disputando com os bambambãs da Europa, sustentando a brava voz paraense (e éramos a única representação brasileira na competição) entre 93 países, 450 coros e 10 mil coralistas.
E essa conquista não se deu num campinho de várzea qualquer, num palco de cineminha poeira de beira de estrada, mas num legítimo teatro austríaco, onde já valsaram os maiores nomes da música mundial de todos os tempos.
Para fazer sucesso ali, tem mesmo de ser pé-de-valsa, ter asas para alcançar o topo, as altas esferas musicais.

E eram Olimpíadas, sim, à vera, até no nome, a 5ª. Olimpíada Mundial de Coros. A medalha de ouro veio na categoria Coro Misto de Câmera, uma das mais concorridas do evento. E os concorrentes podem dar a dimensão do justo valor da vitória: disputamos ali, corda vocal a corda vocal, com 42 tradicionais corais europeus.
A medalha de prata (e uma prata nunca brilhou tanto como um ouro) nos honrou o peito papa-chibé na categoria Música Contemporânea. O ouro foi para um coral armênio.
Agora, vamos e venhamos: quem está acostumado ao nosso Teatro da Paz não iria estranhar a solenidade de um teatro austríaco, não é?

Mas para chegar lá fora e sair bem na foto, os nossos olímpicos coristas são regidos, desde o nascedouro, em 1995, pela batuta da maestrina cubana María Antonia Jiménez, que formou o Coro, composto por alunos e professores do Conservatório Carlos Gomes.
E a ida dos 18 coralistas, mais maestrina e uma pequena equipe de acompanhamento, contou com o apoio, e disso é preciso afinadamente lembrar, da Fundação Carlos Gomes, na figura de seu superintendente Antonio Carlos Braga, e, claro, do governo do Estado, graças à sensibilidade da governadora Ana Júlia.
O Pará costuma ser estampado lá fora ao primeiro sinal de estampido aqui dentro.
Pois agora, quando fomos a única voz brasileira a ser entoada nessas Olimpíadas do canto – e olhem que a China, palco das Olimpíadas que abrem hoje, levou 90 coros à Áustria, e só a vizinha Venezuela tinha quatro coros –, poucas vozes se levantam para saudar a conquista.

O Coro Carlos Gomes, que já havia recebido outras importantes premiações na Europa, como a medalha de ouro no Concurso Internacional de Coros Orlando Di Lasso, realizada na Itália, em 2006, vem se juntar a outras grandes expressões olímpicas da cultura paraense, como um Haroldo Maranhão e um Dalcídio Jurandir, na literatura, um Max Martins e um Ruy Barata, na poesia, um Benedito Nunes, na filosofia, um Waldemar Henrique, uma Fafá de Belém, um Sebastião Tapajós, uma Leila Pinheiro, uma Jane Duboc, na música.
E só aqui entre nós, que ninguém nos ouça: quem tem passarinhos gorjeando divinamente nas nossas florestas, tem a quem puxar na hora de gorjear lá fora.
P.S. * Quem quiser ver (e ouvir) por que o Pará brilhou com ouro e prata na Áustria, fica o convite para assistir, a partir das 20h, no próximo dia 16 de agosto, na Igreja de Santo Alexandre, à exibição do Coro Carlos Gomes, que apresentará as mesmas peças apresentadas na terra de Wolfgang Amadeus Mozart.
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Reginaldo Viana: Cantor da Amazônia


Reginaldo Viana, cantor, poeta, paraense, iniciou seus estudos de canto aos 15 anos de forma despretensiosa, buscando apenas corrigir problemas decorrentes de mudança de voz na adolescência, daí então se apaixonando pela arte de cantar e começando um longo caminho de estudos sobre música, culminando com o seu ingresso na Universidade Federal do Pará no curso de Educação Artística-Habilitação em Música e no curso de canto lírico da Escola de Música da UFPA.

Aos 24 anos de idade começou a atuar como professor de Educação Artística no Colégio Christus, neste criando o primeiro coral da instituição e o 1º Festival de Corais do Colégio (2000) denominado Festcor, reunindo os principais corais de instituições de Belém, no ano seguinte produz a segunda versão do evento de forma independente e já associado ao Coral canto e vida, coral criado com alunos e ex-alunos das escolas que trabalhava.

Além de regente do Coral “Canto e vida”, regeu também o Coro Madrigal de Belém, sob orientação do maestro Silvério Maia e o Coral da Fundação HEMOPA durante cinco anos.

No ano de 2002, fez sua primeira apresentação em Teatro como cantor popular, no show intitulado “Íntimo”, tornando-se sua grande paixão apresentações bem produzidas em shows teatrais, vindo a seguir diversos outros espetáculos como: “Vinicius, Toquinho e Eu...”, “Minha alma canta...”, “Música da pele”, “Livro do tempo”, “Parque e Jardim”, “Canto do país”, “Canto do país II”, “As palavras”.

Na área de educação foi professor de Práticas Lúdicas, Jogos e recreação e Prática de Música na Fundação Universidade Vale do Acarau. Na Universidade Estadual do Pará foi professor da disciplina Arte, Cultura e Sociedade.

Atuou e ainda atua na Fundação Curro Velho e Casa da Linguagem como Professor de canto coral e técnica vocal. Atualmente é professor de canto da Academia de Música e tecnologia (AM & T).

Reginaldo Viana, na área escrita foi colunista do Portal Amazônia onde assinava a coluna musical Equalize, fazendo críticas bem humoradas sobre a música popular brasileira.

No ano de 2006, fez parte da equipe técnica do projeto “Tem mão de criança no tambor”, idealizado pelo grupo de percussão “Trio Manari” e a produtora PRODUZ.

No ano de 2007, mostrando seu lado literário, embora não se considerando um literato, foi convidado para coordenar as ações preparatórias da XI Feira Pan-Amazônica do Livro, atuando em todo o estado do Pará e na capital.

Em abril de 2008 mostrou seu trabalho autoral de música e literatura no Sarau Lítero musical “As Palavras”, realizado no Teatro Waldemar Henrique, dando uma prévia de seu 1º CD.

No momento, é diretor artístico da Associação Amazônica de difusão cultural, social e ambiental (Amazônica Cultura, Ponto amazônico de Cultura viva), sendo responsável pelos seguintes projetos:
Quinta Instrumental Hilton, Amazon Jazz, Canto da MPB, Clube do Choro, Canto da Música popular paraense, Belém Rock Anos 80 (Belém Shopping Iguatemi), MPB na Amazônia (Belém Shopping Iguatemi), Praça da Música (Belém Shopping), Canto da Música Paraense (IT Center), Praça da Música (Iguatemi) .

Participa da equipe técnica do Projeto Música e cidadania da Fundação Carlos Gomes, e é idealizador do Projeto “Uma rádio em terapia” (Hospital Offyr Loyola).

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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Faz-me Rir - Maura Xerfan

Raul Franco >> a nova geração do humor .
Quem acha que o consumidor de teatro não muda está enganado.


Da mesma forma que a Dell teve que se preocupar em colorir computadores, os atores e comediantes precisam também reinventar seus espetáculos para agradar suas platéias ou para atrair novos espectadores.


Se reinventar é um pré-requisito para se manter vivo no mercado atual e serve igualmente para todos os setores.Agora é a vez de o riso estar de cara nova. Há uma mudança de cenário no humor nacional, mas principalmente há uma mudança de elenco. Novos talentos, novos rostos estão surgindo e nos fazendo sorrir. Uma comédia mais despretensiosa, cotidiana, com ares desorganizados para lá de bem pensados, que fazem dos “cacos” verdadeiras pilastras, suportes para piadas e risos que se dobram na platéia.


É o Humor – Stand up Comedy, um estilo que cada vez mais ganha projeção no cenário brasileiro. Originário da escola norte-americana, no Stand up Comedy, os humoristas atuam de pé, diante da platéia, na companhia exclusiva do microfone e do seu texto. O material é escrito pelos próprios comediantes, explorando os aspectos mais inusitados do dia a dia e de modo geral nos faz rir de nós mesmos, situações passíveis de termos vivenciados ou de serem conhecidas para nós. Aquelas situações da quais ninguém está livre, retratadas pelo seu ângulo mais "risível" - cômico, delicioso.


O resultado é um espetáculo de comédia ágil, divertido, fundamentado em piadas de observação e inteligência. É a capacidade de um artista viver vários tipos e situações diante da platéia com simplicidade e energia contagiante. O riso é garantido e a cada nova apresentação pode-se ter um novo espetáculo, pois a interatividade da platéia muitas vezes dita a "dinâmica" da noite!Eu, particularmente, tive oportunidade acompanhar a trajetória, de dois amigos e grandes talentos: Marcius Melhem e Raul Franco( foto).


Carreiras distintas, com perfis semelhantes, pois ambos são: jovens, dinâmicos, hilários, criativos, perseverantes, empreendedores, e focados em seus estilos e habilidades. Nomes como Mineirinho de Maceió, Leandro Hassum, Companhia da Comédia, Rafinha Bastos, Marcela Leal, Marcelo Mansfield, Fernando Caruso, José Sapir, Felipe Absalão, Marco Castro, Samantha Schultz estampam cartazes e estréiam inúmeros shows pelo Brasil. Esse irreverente estilo de comédia que invade os palcos nacionais está explodindo em novos talentos revelados nos teatros, em concursos como o do Domingão do Faustão ou do Festival do Humor em BrasíliaAssim, Terça Insana, Companhia da Comédia, Nós na Fita, Fanfarrões, Confraria da Comédia, Pout PourRir são imperdíveis espetáculos no gênero.


São para rir e rir muito! O CQC – Custa o que Custar é a versão nacional de sucesso do original criado pela produtora argentina Cuatro Cabezas, o programa repercute com humor ácido os principais temas políticos e do cotidiano, além de colocar celebridades em situações de saia justa com perguntas impactantes.Porém, os bastidores da Comédia, do Teatro Nacional, pouco têm de engraçados e muito tem de disciplina e perseverança. Pois, muitas vezes é o próprio artista o empreendedor de seu espetáculo e precisa estar em contato direto com a captação de apoio e patrocínio que viabilizem o projeto, com toda a produção do espetáculo, além de promover o intercâmbio e parcerias entre as produções locais e de outras praças.


Esse trabalho ainda precisa de muito incentivo, como várias outras manifestações de cultura em nossos palcos. E o povo bem precisa muito da comédia para ter motivo para sorrir nesse cenário!História do Stand-up Stand-up comedy é considerado por muitos o gênero artístico mais difícil de se executar e dominar, talvez porque mais do que qualquer outro artista, o stand-up comedian está à mercê da audiência que é um elemento integrante do ato. Um verdadeiro stand-up comedian tem de saber ajustar rapidamente sua rotina de acordo com o humor e gosto de uma platéia específica.Stand-up comedy é o único tipo de arte cômica que é dedicada abertamente a adquirir e receber risos de uma audiência mais do que qualquer outra forma de comédia.


As habilidades necessárias pra ser um stand-up comedian são diversas; é freqüentemente necessário para um solitário stand-up comedian assumir os papéis de escritor, editor, artista, promotor, produtor, e técnico simultaneamente.Um teste de mestre para um stand-up comedian é a habilidade de, não só enfrentar um "heckler", mas responder com algo tão acima que ainda consiga entreter a platéia com a réplica. Muitos stand-up comedians trabalham durante anos para adquirirem 45 minutos de material*, que normalmente executam aos pedaços várias e várias vezes, aperfeiçoando lentamente com o passar do tempo.Alguns stand-up comedians conseguem seus próprios programas de tv e estrelam filmes, alcançando um nível de sucesso popular e reconhecimento normalmente inacessível em circuitos de clubes de comédia. Exemplos disto incluem Jerry Seinfeld, Ellen De Generes, Bill Cosby e Ray Romano.


RAÍZES O stand-up americano tem suas raízes em variadas tradições do entretenimento popular do final do século 19,indo do vaudeville e monólogos humorísticos (com Mark Twain como um mestre notável) ao teatro hiddish e números cômicos circences.A maioria dos comediantes era meramente vista como “Contadores de piada” que esquentavam a platéia com um número de abertura, ou mantinham a platéia entretida durante os intervalos. Ser um comediante era considerado um degrau para uma carreira verdadeira no show bussines. As piadas eram levemente sugestivas e muitas baseadas em temas comicamente óbvios, como falar sobre a sogra ou humor étnico.


Humor pesado, ou a comédia Blue* era considerada indecente mas era popular em muitos clubes noturnos, porém, trabalhar com esse conteúdo limitava muito a chance de um sucesso legítimo.Os pais da comédia stand-up eram os mestres de cerimônia, como eram chamados na época de ouro do radio, Jack Benny, Fred Allen e Bob Hope, que vieram do vaudeville e geralmente abriam seus programas com monólogos ou números cômicos.


Os tópicos se caracterizavam por improvisações e discussões sobre qualquer coisa, desde os últimos filmes até um aniversário esquecido. Os programas geralmente se dividiam entre o monólogo de abertura, números musicais seguido de quadros ou uma historinha... Os convidados eram variados e incluíam outros comediantes do radio da época, como George Burns e Grace Allen.No caso de Benny e Fred Alllen, uma “briga” entre os dois comediantes foi usada como material* cômico por quase uma década.


No entanto, começando no final dos anos 50 e pela década de 60, uma nova geração de comediantes começou a explorar tópicos políticos, relações raciais e humor sexual. A stand-up comedy mudou de tiradas rápidas e piadas para monólogos, geralmente com humor sombrio e sátiras.Lenny Bruce tornou-se particularmente influente em avançar os limites do que era considerado aceitável, embora entre os comediantes este avanços já ocorriam no vaudeville, numa tradicional piada chamada “The Aristocrats”, que os comediantes só usavam entre eles mesmos. Comediantes negros como Red Fox, sempre relegado a revistas segregacionistas, também começaram a se apresentar para audiências brancas por essa época.A Stand-up Comedy explodiu durante os anos 70, com muitos artistas virando grandes estrelas, baseado nas suas performances como comediantes stand-up. A Stand-up Comedy se expandiu de clubes noturnos e teatros para grandes concertos em estádios esportivosRichard Pryor e George Carlin seguiram o estilo de Lenny Bruce e se transformaram em ícones da contracultura. Steve Martin e Bill Cosby tiveram nível similar de sucessos com números mais suaves.O velho estilo de stand-up comedy foi mantido vivo por Rodney Dangerfield e Buddy Hackett, que aproveitaram um renascimento em suas carreiras.Programas como Saturday Night Live e The Tonight Show lançaram carreiras de outras tantas estrelas de Stand-up.A grande popularidade do stand-up levou a uma explosão de locais pra comédia, tanto para os comediantes locais como para os comediantes em turnê por várias cidades.Muitas estrelas do stand-up obtiveram grandes contratos com a televisão, e astros do cinema, como Robin Willians, Eddie Murphy e Billy Crystal testam seus números em aparições de stand-up comedy.


Com o advento da HBO (que pode apresentar os comediantes sem censura) e outros canais a cabo como o Comedy Central contribuíram para o boom do stand-up comedy.Por volta de 1990 o excesso de comédia Stand-up levou ao seu declino com a inundação no mercado de comediantes considerados medíocres. No entanto comediantes conhecidos ainda dominavam as bilheterias mais altas, e os novos artistas se apresentavam em lugares menores para se estabelecerem...


Com o novo século, a comédia stand-up teve um grande ressurgimento, graças ao surgimento de novos meios, como a internet e canais de tv como o Comedy Central. Esse renascimento ocorreu no mundo da comédia, com novos e jovens cômicos – muitos entre as idades de 15 e 29 – que encontraram seu caminho para o palco, evoluindo essa forma de arte para uma nova direção.Apesar de muitos dos grandes clubes estarem em todos os Estados Unidos, Nova York é ainda considerada por muitos, como o coração da comédia stand-up, com muitos dos jovens astros ascendentes assim como os mais renomados comediantes testando seu material no Comedy Cellar quando não estão em turnê. O Caroline´s na Broadway é considerado como um dos principais clubes do país para grandes estrelas, com performances que incluem (em ordem na foto abaixo) Andrew Dice Clay, Bill Hicks, Colin Quinn, Mitch Hedberg, Jerry Seinfeld e muitos outros.Los Angeles é outro grande mercado para a stand-up comedy sendo a casa da maior parte da industria americana do entretenimento, assim como proporciona aos comediantes stand-up um “braço” para a televisão e cinema.


A cena cômica de Los Angeles constantemente apresenta muitos dos melhores cômicos do mundo apresentando-se em grandes casas, como The Laugh Factory, o Improv de Hollywood e o Comedy Store. Figuras proeminentes da comédia de Los Angeles incluem (em ordem na foto abaixo) Dane Cook, Don Irrera, Jay Leno e muitos outros.Fora dos Estados Unidos há um crescimento na cena cômica no Canadá. Inglaterra, Portugal, Irlanda e Paises Baixos e agora no Brasil, com o Clube da Comédia Stand-Up.
* Legenda:Blue – Quando um comediante é “Blue”, significa que ele está usando linguagem suja, palavrões, conteúdo sexual ou escatológico.