sábado, 31 de janeiro de 2009
Pedrinho Cavalléro
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*No Bar Bodega, aos sábados. No repertório: MPB e bossas paraoaras.
E todas as quintas no Baiacoll Jazz.
Vamos lá!
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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
O que tem na mochila das tribos? > Elias Pinto
(...) O que tem na mochila das tribos? Calma, calma. Não estou incentivando que a Rotam dê uma geral nos bagulhos da moçada, para ver se onde há fumaça há fogo.
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* Refiro-me ao que o pessoal anda lendo, se na mochila vai algum livro. Os contraculturais dos anos 60 ( e estampa convencional que se tem do participante do Fórum ainda corresponde à Era de Aquarius) liam Herbet Marcuse (quer dizer, acho que já haviam trocado o Marcuse pelo Wilhelm Reich), Jean Genet, Mao, Che Guevara, Bertolt Brecht, Sartre, Marshall Macluan, Norman Mailer, Thimoty Leary, e por aí segue.
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* Engraçado, não me ocorreu nenhum brasileiro. Cony? Millôr? Ferreira Gullar? Paulo Francis? Antonio Callado? Flávio Rangel? Bem, no final dos anos 60 chegaria "O Pasquim" e sua patota.
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* E é bom não esquecer que naquela época havia uma diferença entre a esquerda radical, militante, politizada, que não descartava pegar em armas, e a chamada esquerda festiva, da qual se ramificava o desbunde e o nascente hippie, este como uma espécie de sub-ramo.
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* Por exemplo, nos anos 60 para os 70, se um lado pregava o amor livre, o outro, que propunha a curtição à velha razão, vinha de amor tribal - o que parece ter tudo a ver, hoje, com as tribos que povoam o Fórum.
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* Em vez de uísque, maconha: no lugar dos Beatles, Jimi Hendrix; em vez de ateísmo, misticismo; substituindo família e amigos, a tribo;Segurança? Sem essa: aventura.
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* A tribo do FSM tem um pouco duma e doutra, e um tanto de si, de sua época. Dizer o que a juventude - que constitui a grande maioria dos que zanzam entre a UFPA e a UFRA - anda levando hoje como leitura em sua mochila, realmente, só perguntando.
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* Será que cabe Paulo Coelho? Fernando Gabeira ainda tem vez? Jack London ainda fala a língua dos estradeiros? A editora Boitempo é, "cum grano salis", a Civilização Brasileira da vez? O Emir Sader rola? Slavoj Zizek dá o ar de sua graça? Mao e o Che ainda estão na (des)ordem do dia? A Turma da Mônica Jovem?!
Bem, com certeza, a "Veja" é que não é. Muito menos "O País dos Petralhas".
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* Vamos lá, moçada, digam o que vocês andam lendo, entre uma coisa e outra.
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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
A senadora Marina Silva no FSM
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Fórum Social Mundial
"Reafirmação das culturas dos povos originários e tradicionais" e "Afirmação da identidade quilombola" são temas dos debates iniciais na Ufra. A programação terá apresentações indígenas de dança de chuva, com Wapixana Wai-Wai de Oriximiná.
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Filme sobre Dorothy Stang é atração
Na programação de cinema do FSM 2009 destaca-se o documentário:"Eles mataram Irmã Dorothy", que será exibido (hoje, às 15 h) no Cinema da Ufra.
*O documentário sobre a irmã Dorothy é um dos mais esperados pois trata do assassinato da missionária.
Navio do Greenpeace e mudanças no clima
Com visitas abertas ao público, todos dias, até o final do Fórum Social Mundial, na Escadinha (Estação das Docas), a embarcação Arctic Sunrise, da ONG Greenpeace, é atração com exposição sobre mudanças de climáticas.
O show do Seu Jorge
O compositor Seu Jorge é atração desta quarta, às 20 h, no Hangar.
O músico abre a série de shows que esta semana inclui o grupo Mart`nália (sábado) e Jorge Benjor (domingo).Os shows no Hangar são abertos ao páblico.
Boi Faceiro
Cortejos e arrastões de bois: hoje, na UFPA, às 17h, próximo ao restaurante universitário.Na UFRA,a animação fica por conta do bloco de rua "Doido é Doido", às 17h30.
Na coluna do jornalista Bernardino Santos :
"Tendo a frente a governadora Ana Júlia, foi na mais perfeita ordem a caminhada dos participantes do Fórum Social Mundial, que saiu ontem à tarde da Praça Pedro Teixeira, em direção a São Braz.Quem torcia o nariz para o evento quebrou a cara.A caminhada pela paz foi uma beleza de participação popular."
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terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Vital Lima > compositor e intérprete
Pássaro da Terra
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Poema de Max Martins
Ver-O-Peso
A canoa traz o homem
a canoa traz o peixe
a canoa tem um nome
no mercado deixa o peixe
no mercado encontra a fome
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a balança pesa o peixe
a balança pesa o homem
a balança pesa a fome
a balança vende o homem
vende o nome
vende o peso
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peso de ferro
- homem de
barro
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vende o peixe
vende a fome
vende e come
a fome
vem de longe
nas canoas
ver o peso
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come o peixe
o peixe come
o homem?
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pese o peixe
pese o homem
o peixe é preso
o homem está preso
presa da fome
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ver o peixe
ver o homem
vera morte
vero peso.
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domingo, 25 de janeiro de 2009
O Poeta Carlos Santos avisa
Uma outra boa novidade para contar: além de estar atualmente atuando como editor do caderno Magazine (do Jornal O Liberal) e como Secretário do Sistema Estadual de Bibliotecas (da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves), estréio, nesta terça-feira, como comentarista da Rádio FM Liberal CBN (90,5 mhz), também do Sistema Romulo Maiorana de Comunicação. Neste espaço, darei dicas de programas teatrais, musicais e cinematográficos em Belém. A coluna poderá ser ouvida toda terça, quinta e sábado, sempre pela manhã.
Forte abraço,
Carlos Correia Santos
Poeta Alfredo Garcia
Poeta Antônio Maria
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* Seu sossego é o de quem vai ser flor, após o último vício e a última esperança.
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*A amada tem sob os cílios a sombra suave das nuvens.
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* Se for preciso despertá-la, que seja com ruídos aparentemente casuais.
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*Um homem e uma mulher jamais deveriam dormir ao mesmo tempo, embora invariavelmente juntos, para que não perdessem, um no outro, o primeiro carinho de quem desperta.
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*Mas já que é isso impossível, que ao menos chova, a noite inteira, sobre os telhados dos amantes.
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* Do livro "O jornal de Antônio Maria".
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Antônio "Maria", que, segundo Paulo Francis, "como Wilde (é o que dizem), falava melhor do que escrevia. Nunca chegou a se desinibir o suficiente por escrito.
Basta lembrar a paródia que fez de Ninguém me ama, uma noite, no Michel quando um cantor chato, para agradá-lo, começou a cantar o samba: "Ninguém me ama, ninguém me quer, ninguém me chama de Baudelaire"...
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A opinião da jornalista Vera Castro (Diário do Pará)
A escolha de Belém para sediar a nova edição do Fórum Social Mundial é um atestado da importância da Amazônia no mundo e o reconhecimento de que a capital do Pará ainda é a principal metrópole regional, mesmo Manaus se apresentando maior demograficamente - e também por alguns critérios de mensuração quantitativa. Mas Belém ganhou essa parada sem disputar e sem sequer se empenhar em receber as milhares de pessoas que se deslocam de várias partes do mundo para participar desse verdadeiro hapenning periódico, como se dizia antigamente.
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Por isso, é de se temer que os benefícios de ser sede do evento sejam efêmeros, fugazes e muito localizados para a cidade.Por outro lado, ao receber tão passivamente um conjunto tão amplo e desigual de cidadãos do mundo, Belém renunciou a aproveitar a oportunidade para fazer ecoar a voz do povo da Amazônia, tão pouco ouvida dentro do próprio país. A enorme pauta de acontecimentos preparada para os cinco dias do Fórum, a partir de terça-feira, mostram que a Amazônia deverá ser mais espectadora do muito que será dito a seu respeito ao longo da semana do que verdadeira protagonista.
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Quando se encerrar a programação, a lona for enrolada e os convencionais se forem, retornaremos à realidade dura da véspera, tocada apenas ligeiramente por um acontecimento que poderia ser estrondoso, mas está sujeito a ser como no velho dito: a montanha parindo um rato.
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Edgar Augusto > informa (Coluna Feira do Som- Diário do Pará.
sábado, 24 de janeiro de 2009
Filmes Intocáveis > Carlos Eduardo Vilaça
Certas coisas foram feitas para ser preservadas. É fato. Mas os executivos de Hollywood não querem nem saber. Para aproveitar o saudosismo da década de 80, que já rendeu milhões nas bilheterias com “Transformers” e prometem mais rios de dinheiro com “Comandos em Ação” e “Banco Imobiliário”, além do ressurgimento de nomes como Robert Downey Jr e Mickey Rourke, a onda agora é resgatar os clássicos dessa época e reimaginá-los. Em alguns casos, apenas falta de criatividade, mas em outros, um grande sacrilégio.
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Um dos primeiros a chegar aos cinemas, agora em fevereiro, será “Sexta-Feira 13”. Até aí tudo bem. Jason é “imorrível”, como diz meu sobrinho, e o personagem já foi tão sacaneado que pior não pode ficar. Mas mexer com obras cultuadas, únicas, é um risco imenso. E absolutamente desnecessário. Para se ter uma ideia, vem aí nos cinemas: “O Último Dragão”, “Arthur – O Milionário” e “Karatê Kid”. Todas essas produções são excelentes e claro que existe certa apreensão sobre o que possa ser feito. Mas nada tão grave quanto o último caso.
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“Karatê Kid” é a mais conhecida das refilmagens programadas. A saga de Daniel Larusso e do Senhor Miyagi marcou uma geração e várias pessoas, inclusive eu, têm o filme como um clássico. Uma nova versão? Ok, com muito boa vontade digamos que não tenha problema, que será interessante uma atualização da trama. Novas notícias: o protagonista é um moleque de dez anos. Epa! É pouco? Que tal Jackie Chan confirmado como o senhor Miyagi? Só pode ser brincadeira, né? Também pensei. Mas, infelizmente, é tudo verdade.
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O personagem principal será mesmo infantilizado – interpretado pelo filho de Will Smith, Jaden – e o astro chinês fará o papel de Pat Morita. Ah, detalhe: o guri já avisou que não quer aplicar o “golpe da garça”, simplesmente a cena emblemática do original (quer imitar os movimentos dos lutadores de vídeo game). Quanto a isso, não vou nem comentar. O que realmente quero dizer é que óbvio que substituir Pat Morita não é missão para qualquer um. Adoro Jackie Chan, mas ele não tem carisma e talento para um papel assim. Já estou até imaginando um Miyagi totalmente pastelão.
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Essa semana, Ralph Macchio, o Daniel-san em pessoa, pesou os prós e os contras do remake, embora tenha dito que o acha dispensável: “Eu acho que Jaden vai se dar bem. Ele tem onze anos, sabe lutar... E essa história funciona para sempre, se bem contada. Pra mim o mais difícil é preencher o espaço deixado pelo Sr. Miyagi. E eu também não sei se cabe um arco de história romântica ali no meio, com o garoto naquela idade”.
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As colocações foram pertinentes, mas Ralph não precisa se preocupar com o arco romântico. Afinal, quem duvida que esse novo “Karatê Kid” vai virar uma franquia e que acompanharemos o crescimento de Daniel-san? Se fizer sucesso, claro. E tem tudo para fazer. Já que o público americano adora o conceito de filme-família, estabelecido para essa produção, e Will Smith, por nada nesse mundo vai deixar o primeiro blockbuster de seu filho naufragar.
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Nem que para isso tenha que se apropriar de um título, de uma marca, e mandar para o espaço tudo o que isso significa, realizando um filme totalmente diferente. Azar dos fãs.
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Esfinges
A nova cara da música paraense- Diário do Pará - Caderno Por Aí
O Guarda-Chuva
Poeta Josette Lassance
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Poeta JJ Paes Loureiro
A vela leva a canoa.
A canoa leva a vela.
É como ave que voa
nas penas que voam nela.
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A canoa que é de vela
sem a vela não navega,
pois cada coisa precisa
daquilo com que se nega.
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A vela salva a canoa
da morte, como a poesia
que enfuna as almas da língua
livrando-se da calmaria.
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Cada coisa tem a outra
coisa de seu complemento.
A vela sem a canoa
é o nada solto no vento.
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Sobrados
so brados
sobra dos
Sossobrados
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Um pássaro
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Mamãe,
que é um pássaro?
Mãe,
que é um pássaro?
Um pássaro, meu filho
é uma canção com asas;
uma alegria entre penas.
Um pássaro, meu filho,
é a felicidade que voa.
Uma felicidade que o homem
está matando.
Um pássaro, meu filho,
é quase o vago "Era uma vez"
das histórias infantis.
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* João de Jesus Paes Loureiro . é poeta e professor de Estética no Centro de Letras, Artes e comunicação da UFPA, e de Educação Artística na Escola Técnica Federal, Mestre em Teoria Literária e Semiologia, tendo feito o curso de mestrado na UNICAMP, SP.
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* Tem realizado recitais e atividades de poesias em várias cidades e países: Belém do Pará, Brasília, Porto Alegre, Canela, Gramado, Bogotá e Cartagena ( na Colômbia); L´Áquila, (na Itália); Frankfurt, Hamburgo, Berlim e Munique (na Alemanha)
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*Algumas de suas obras estão traduzidas na Alemanha, China, EUA, Itália e Japão.Sua obra vem sendo estudada em universidades da França, EUA, Alemanha, pelo alto nível poético e pela importância universal que vem conferindo à temática amazônica.
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Poeta Ruy Barata
Entre a espuma e a navalha sou legenda.
O espelho neutraliza o ângulo da morte,
a barba estrangulou a metafísica
e o problema do mal é bem remoto.
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Aqui sim.
Aqui resitirei à mímica,
ao dicionário e ao laboratório.
(a herança do punhal brilha de novo
o fantasma de Abel não me intimida)
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Vejo a testa crescer
entre os espirais de fumo,
o olhar que não vacila
da ruga à pré-história
e o peito rasgado
pela fúria do poema.
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Aqui sim,
aqui iniciarei a espécie nova,
aqui derrotarei o homem-harpa
e pronto estou para a descoberta do sexo.
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O pincel dá-me o poder do patriarca,
a navalha reduz a timidez e o medo,
o palavrão rola na boca e salva o mundo.
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"Quero crer que minha geração tenha ficado com o Ruy, fazedor de uma poesia maior, mais alta, irmanada à dor universal que não se acomoda mais às margens, porque o rio se faz caudoloso e transbordará cobrindo as referências, as diferenças.
O anjo bêbado, notívago, perdido na escuridão dos labirintos, este é o anjo de Ruy Barata que, a exemplo do anjo torto de Drummond, anuncia o perigo das fronteiras do reconhecimento da espécie humana.Anuncia os tempos pesados, o tédio, a náusea, a dor existencial."
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* Maria Lúcia Medeiros.
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** Do livro Antilogia:Obra editada por RGB Editora em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado do Pará; Capa:José Antonio Oliveira /Ronaldo Franco; Coordenação Editorial:Tito Barata/Fax Comunicação.
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Boa sorte, Barak Obama
josémariaLealpaes
Abençoar (bless) é pouco. Quem haverá de salvar a América? Pelo discurso de posse do 44º presidente norte-americano, desconfio, não será um, porém muitos Barack Obama, em série, negros, brancos, amarelos, não seis quantos anos e mandatos mais à frente. Obama, discurso inferior ao de John F Kennedy, 48 anos atrás, parecia dar voz a redivivo Hércules - Sansão, cabeludo, não entra na comparação e Michelle não é Dalila - vindo das ondas do Havaí e destinado a 12 perigosíssimos trabalhos de salvação dos mercados, das bolsas, das bancas, por sentença de algum oráculo globalizado. Parecia carregar o mundo das terras e gentes nas costas, naquele momento de êxtase coletivo na Capitol Hill, em Washington.
A mídia potencializa o clima de alumbramento e unanimidade nacional. Falso. Obama teve 53% dos votos contra 47% de McCain e não venceu entre os wasp (brancos, anglo-saxônicos e protestantes), a elite ainda detentora de muitos saberes e poderes, nem entre os eleitores mais velhos. Negros, jovens, latinos e outras minorias foram à luta pela mudança de cor na Casa Branca, conclamaram os indecisos, reduziram a histórica abstenção, tangidos por preciosa porém recorrente sacada publicitária - "we can" - e US $ 745 milhões arrecadados (sobraram US $ 30 milhões) na mais milionária de todas as campanhas presidenciais estadunidenses. Nas urnas, a visibilidade do racha aflorou indiscutível.
A indiscutível pujante democracia acima do Rio Grande está enferma. Todavia, e como ninguém, entende de desaceleração, recessão e depressão econômicas. Como ninguém, faz da morte - a guerra - o caminho da recuperação, da ressurreição. Já fez: num lapso de 13 anos, saiu, com FD Roosevelt, da tragédia da quinta-feira negra 24 de outubro de 1929 e do isolacionismo para, com Harry Truman, torrar milhares de japoneses com duas bombas atômicas e, desde então, dar ordens unida e desunida ao planeta Terra. Ninguém ousou tanto nos três reinos da natureza. Os EUA não escolhem presidentes, empossam comandantes. Virtudes como a liberdade e a garantia de oportunidades para todos ladeiam equívocos e deliberadas maldades, como o Iraque.
Alguém pode arrematar: - é o homem, estúpido!
Boa sorte, Barack Obama!
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terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Em vez de melhorar o ensino, vamos facilitar...
Eis aqui um programa para resolver o problema da falta de autoconfiança do brasileiro na sua capacidade gramatical e ortográfica.
Em vez de melhorar o ensino, vamos facilitar as coisas, afinal, o português é difícil demais mesmo.Para não assustar os poucos que sabem escrever, nem deixar mais confusos os que ainda tentam acertar, faremos tudo de forma gradual.
PRIMEIRO ANO
No primeiro ano, o "Ç" vai substituir o "S" e o "C" sibilantes, e o "Z" o "S" suave. Peçoas que açeçam a internet com freqüênçia vão adorar, prinçipalmente os adoleçentes. O "C" duro e o "QU" em que o "U" não é pronunçiado çerão trokados pelo "K", já ke o çom é ekivalente. Iço deve akabar kom a konfuzão, e os teklados de komputador terão uma tekla a menos, olha çó ke koiza prátika e ekonômika.
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SEGUNDO ANO
Haverá um aumento do entuziasmo por parte do públiko no çegundo ano, kuando o problemátiko "H" mudo e todos os acentos, inkluzive o til, seraum eliminados.O "CH" çera çimplifikado para "X" e o "LH" pra "LI" ke da no mesmo e e mais façil..Iço fara kom ke palavras como "onra" fikem 20% mais kurtas e akabara kom o problema de çaber komo çe eskreve xuxu, xa e xatiçe. Da mesma forma, o "G" ço çera uzado kuando o çom for komo em "gordo", e çem o "U" porke naum çera preçizo, ja ke kuando o çom for igual ao de "G" em "tigela", uza-çe o "J" pra façilitar ainda mais a vida da jente.
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TERCEIRO ANO
No terçeiro ano, a açeitaçaum publika da nova ortografia devera atinjir o estajio em ke mudanças mais komplikadas serão poçiveis. O governo vai enkorajar a remoçaum de letras dobradas que alem de desneçeçarias çempre foraum um problema terivel para as peçoas, que akabam fikando kom teror de soletrar..Alem diço, todos konkordaum ke os çinais de pontuaçaum komo virgulas dois pontos aspas e traveçaum tambem çaum difíçeis de uzar e preçizam kair e olia falando çerio já vaum tarde.
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QUARTO ANO
No kuarto ano todas as peçoas já çeraum reçeptivas a koizas komo a eliminaçaum do plural nos adjetivo e nos substantivo e a unificaçaum do U nas palavra toda ke termina kom L como fuziu xakau ou kriminau ja ke afinau a jente fala tudo iguau e açim fika mais faciu.Os karioka talvez naum gostem de akabar com os plurau porke eles gosta de falar xxx nos finau das palavra mas vaum akabar entendendo.Os paulista vaum adorar. Os goiano vaum kerer aproveitar pra akabar como D nos jerundio mas ai tambem ja e eskuliambaçaum.
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QUINTO ANO
No kinto ano akaba a ipokrizia deçe kolokar R no finau dakelas palavra no infinitivo ja ke ningem fala mesmo e tambem U ou I no meio das palavra ke ningem pronunçia komo por exemplo roba toca e enjenhero e de uzar O ou E em palavra ke todo mundo pronunçia como U ou I, i ai im vez di çi iskreve pur ezemplu kem ker falar kom ele vamu iskreve kem ke fala kum eli ki e muito milio çertu ?os çinau di interogaçaum i di isklamaçaum kontinuam pra jente çabe kuandu algem ta fazendu uma pergunta ou ta isclamandu ou gritandu kom a jenti e o pontu pra jenti sabe kuandu a fraze akabo.Naum vai te mais problema ningem vai te mais eça barera pra çua açençaum çoçiau e çegurança pçikolojika todu mundu vai iskreve sempri çertu i çi intende muitu melio i di forma mais façiu e finaumenti todu mundu no Braziu vai çabe iskreve direitu ate us jornalista us publiçitario us blogeru us advogado us iskrito i ate us pulitiko.Olia ço ki maravilia!
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