Setembro!
Enquanto (3) Outubro não vem
Texto de Ronaldo Franco Período de fantasia, de falsas ilusões, de pirotecnia, de intolerância e outros desvarios, no qual o virtual se sobrepõe à realidade.
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Carrões de luxo, bicicletas, carroças transportam o símbolo maior de sua campanha, -a esperança-, que o caboclo (não mais inocente) não quer ver adiada.
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Esperança em mudanças estruturais para que todos tenham os mesmos direitos e as oportunidades sejam igualitárias; mudanças para democratizar o acesso à cultura e até a divulgação da própria cultura, para que deixe de se constituir um privilégio apenas de alguns, escolhidos segundo as conveniências pessoais de quem detém essa possibilidade de seleção, em detrimento da imensa maioria inteiramente marginalizada pelos elitistas de plantão.
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A profunda estratificação social é evidente no Pará.
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De um lado um contigente de burgueses (ou falsos bugueses) preocupados em manter seus doces privilégios e, de outro, um exército de desvalidos buscando virar o jogo, para que possam ter vez e voz.
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Com votos é possível virar o jogo, apesar de que, como canta o Lulu Santos, "ainda vai levar tempo pra fechar o que feriu por dentro", mas logo tudo estará fechado.
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Cicatrizado em votos!
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