sábado, 7 de junho de 2008

Por todos os poros, praças e teatros

O Festival Internacional de Música, que faz Belém amanhecer e anoitecer ao embalo dos mais variados ritmos musicais, é, talvez, a face mais visível, para a cidade, da atuação da Fundação Carlos Gomes.

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Mas a música, quem em si mesma é das mais delicadas e vibrantes manifestações do gênio humano, também é um poderoso instrumento de socialização, que a Fundação rege com a batuta da sensibilidade de Antonio Carlos Braga, com o apoio do secretário de Cultura, Edílson Moura, e da nossa governadora Ana Júlia Carepa.

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Nesse sentido, os acordes da Fundação Carlos Gomes ecoam muito além da capital. Por exemplo, no final do mês passado, através do projeto Música Interior, a FCG firmou convênio de cooperação técnica e financeira com diversas prefeituras.

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Essa iniciativa permitirá a implantação e manutenção de escolas de música no Estado, estimulando também a preservação das tradicionais bandas de música, tão características do nosso interior como suas pracinhas em torno da igreja matriz.

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Bragança, Cachoeira do Arari, Colares/Mocajatuba, Curuçá, Igarapé-Açu, Marabá, Marapanim/Marudazinho/Vila Mau/Vila Matapiquara, Ponta de Pedras, São Caetano de Odivelas, Salvaterra/Passagem Grande/Condeixa/Jubim, Santo Antônio do Tauá, Soure e Vigia/Porto Salvo são os municípios e localidades desde já contemplados pelo convênio.

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É conhecido, por sua vez, o efeito muitas vezes surpreendente da aplicação da música, integrada a uma abordagem clínica, no universo da educação especial. Pois desde março de 2007, a FCG vem semeando, em parceria com a Associação de Portadores de Necessidades Especiais (APPD), o encontro desses conceitos através do projeto “Música e Cidadania”.

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Ao disponibilizar uma equipe treinada de professores de musicalização para o ensino de flauta doce, violão, cavaquinho, teclado e canto, a FCG abre caminho para uma integração capaz de fazer desabrochar a criatividade de cada ser humano, respeitando a individualidade e, no caso, as necessidades especiais de cada um.

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Nada melhor do que celebrar essas conquistas com música. E Belém vive música por todos os poros, praças e teatros. Até domingo, o Festival Internacional de Música abre-alas para todos os gostos e timbres. Ainda ontem tivemos Alexandre Gismonti e Duo. Hoje teremos coros & corais, bandas, Badi Assad, Jeff Gardner. Amanhã tem mais.

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Faça seu programa. E não deixe de ir, domingo, às 9h, à Praça Batista Campos, para o encerramento, ao som da Orquestra Sinfônica do Festival. Viva sem fronteiras. A música, esperanto, fala todas as línguas.

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