Assistimos à campanha mais "photoshopada" e engessada da história brAsileira. Tudo tem de ficar bonito, sorridente, raso, sem erro. Quem faz o papel de palhaço somos nós, os eleitores.
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A rigidez dos cronômetros e a ditadura dos marqueteiros transformam essa eleição numa das mais chatas, melosas e apelativas de todos os tempos.
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Serra, aliás Zé, toca comovido as pessoas, acaricia uma mulher que chora e mostra fotos suas ao lado de Lula.
Dilma, a criatura, desfila de roupa de ginástica, lembra os anos de cárcere, mas não a luta armada, conta que um dia rasgou dinheiro para dar esmola a um menino e enaltece a maternidade.
Somos vítimas de uma pegadinha do Oiapoque ao Chuí.
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Não esqueça, o horário político só é gratuito para os candidatos - você , contribuinte, é quem paga. Pode exigir em contrapartida, um pouco mais de compromisso com a realidade.
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Texto de Ruth Aquino (foto) > diretora da sucursal da Época do Rio de Janeiro.
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