sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


Amo-te Vida:sentimento real, muito sentido.
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Palavras pintadas na calçada e são as mesmas palavras ditas dentro de nossas casas e escritas em páginas de poucos livros lidos.
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Sem esse sentimento (em letras) seríamos pedras nas ruas?
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Enquanto tudo continua “como sempre”:
o trânsito da pobreza das relações humanas, o amor submergindo em inconsciência funda, o temor de ficar sem teto e sem comida, uma cidade fazendo contas, todos os dias, para saber quem deu mais e quem recebeu menos (nessa matemática some-se o vaidoso se dando o número 1).
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E tudo continua “como sempre”: uma gente engarrafada em consumo, outra em roubar o sossego e assim por diante debaixo de nossas chuvas...
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E sob as mangueiras, muitos caboclos trocam de posição, mas sempre haverá muitas caras para cada tipo de desempenho.
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Esta é uma cidade do mundo onde pode haver uma vila de tristeza e uma praça de paz, uma noite de horror e uma manhã de amor, até uns edifícios de felicidades pode haver nela, mas jamais haverá mangas azuis e milagres culturais de nossos “santos” políticos.
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No nosso verde não há esperança, há apenas a fatalidade da insegurança.
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(RF)
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