sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010


O real pelo buraco do imaginado.
.
Esse voyeurismo: a gula do olhar
na paixão sem chave.
.
( O que se vê é a mulher tecendo-se
em beleza.)
.
Assim como o poeta,
trabalhando o poema, para torná-lo
bonito.
.
Nela e nos versos, a exibição
do prazer mais íntimo: o desejo de
serem lidos.
.
De pescar leitores, de vê-los
mordendo a isca...
.
(RF)
.
***

3 comentários:

papistar_nunes disse...

E nós, mordemos a isca com muito prazer,mundiadas por esse olhar guloso que espreita platonicamente nossa paixão sem chave.
smacksssssssssss

Unknown disse...

É isso Poeta Querido...A Arte ainda é o melhor exercício de expressão da alma! Bjs

Portuguesa disse...

Amei!.....É bom muito bom ter um poeta desses aqui em Belém.............