Você terminou de ler um romance. Chega à escola e corre para compartilhar a experiência com os colegas. Fala sobre os conflitos do personagem (sem entregar o fim da história, é claro) e comenta que já viveu vários dos questionamentos narrados na história - razão pela qual a trama prendeu a atenção do começo ao fim. Outro professor aproveita para dizer que leu algo do mesmo autor - e a conversa continua, animada, até a hora de aula começar.
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"Um mesmo livro nunca é o mesmo para duas pessoas", já disse o poeta Ferreira Gullar. Essa experiência, ao mesmo tempo pessoal e coletiva, é tão rica porque nos permite entrar em contato com uma realidade diferente da nossa -e, graças a isso, (re)construir nossa própria história dia após dia.
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Porém a realidade de grande parte dos docentes brasileiros está bem longe disso. Muitos não tiveram acesso à obras literárias em casa nem construíram práticas sociais de leitura (na Educação Básica e nos cursos de graduação universitária).
"O professor médio brasileiro do ensino público teve pouco acesso e estímulo a ler.Por isso, conhece poucas obras de literatura contemporânea e clássica", afirma Zoara Failla, gerente executiva de projetos do Instituto Pró-Livro.
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Então, o que fazer para transformar essa pessoa que tem pouca familiaridade com a literatura em um agente disseminador de boas práticas leitoras? O mais importante é saber que nunca é tarde para se deixar encantar pela literatura e começar uma trajetória como leitor - ou, quem sabe, ampliar ainda mais os conhecimentos sobre os livroa. Vamos nessa?
O leitor literário lê por razões variadas:
rir,
refletir,
investigar,
relembrar,
chorar e até sentir medo.
Lê porque mergulha no que os autores e personagens pensam e sentem - no passado, presente ou futuro, em lugares distantes ou que nem sequer existem. Lê porque as narrativas literárias o ajudam a refletir sobre a vida e a construir significados para ela.
Um comentário:
Ler é viajar a lugares que não podemos.A leitura é o caminho para o sucesso.Beijos
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