O meu nariz respira passado...
.
E lá estão
as mesmas águas pela força de rever
As ondas sempre rolando
um presente que se despede
(O vento se perde no meu doido vazio)
E a minha praia
é distante
dessa areia de dezembro
E nela > ausentes:
pedras peixes rostos pernas
amores risos e dores
que aqui não mais estão
e talvez nem mais existam...
.
(RF)
.
***
4 comentários:
Amei essa foto, ela reflete esse vazio doido, porém poético como tudo que vem de voce. Bjssssssss
Querido poeta,
A memória repousa atenta ao passado como compensação para as lacunas do tempo. Belíssimo escrito.
Gde bjo pra vc neste dezembro q lhe cobre de nova idade.
Poema/poesia de prima!
Boa, RON!
Que seria de nossa alma, se não houvessem as recordações, as lembranças ... lindo poema Ron
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