sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

E a sexta impõe o seu império: A fome de paixão
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O silêncio das perguntas
roendo o amor até o sabugo
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A comichão do beijo
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As vírgulas das carnes
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O encontro dos umbigos
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A ereção das vogais
soletrando arrepios
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A mulher ancorada
no músculo do homem
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O encanto da lua
quebrado em costelas
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Praias sem respostas
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Peixes pescados
nos desejos mais trançados
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O amor desbussolado
em céu etéreo
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(RF)
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2 comentários:

papistar_nunes disse...

Cabe a Deus comentar este poema!!!Profundo demais para uma incansável pedinte de sua sabedoria: eu!
Te amo poetinha. Bjsssssss

portuguesa disse...

Amo os seus versos poeta Ronaldo........