terça-feira, 2 de março de 2010




2 comentários:

Anônimo disse...

O SILÊNCIO

Convivência entre o poeta e o leitor, só no silêncio da leitura a sós. A sós, os dois. Isto é, livro e leitor. Este não quer saber de terceiros, n ão quer que interpretem, que cantem, que dancem um poema. O verdadeiro amador de poemas ama em silêncio...

Mario Quintana - A vaca e o hipogrifo

Silvana disse...

O Poeta

O poeta embriaga-se nas palavras
Até encontrar o ponto mais alto da sua indagação,
da sua luta contra a hipocrisia do mundo,
do sistema falso e dos sorrisos insólitos,
contemplados sem resplendor;
o poeta nega tudo ao todo que a todos alegram;
o poeta nasce repentinamente dos momentos criados,
sem forçar ou sem mesmo arquitetar o engano mais belo
a se fazer ou a se tornar parte da arte do melhor instante da vida,
onde parece não ser,
onde a busca não nasce,
onde você é você,
onde você é o poeta sem ao menos perceber.