quarta-feira, 29 de julho de 2009

Franco Atirador > Texto do jornalista Luiz Alho

Na foto: Ron De vez em quando, o acaso me permite encontrar Ronaldo Franco, andando pelas ruas do bairro da Pedreira, próximo à feira, ou em alguma palestra pelos colégios da vida. Não somos amigos, amigos. Somos “passantes”, um pelo outro e sei mais dele do que ele de mim, embora transitemos pela mesma estrada: A das palavras.
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Ele, sábio e com larga e vasta experiência. Eu, um aprendiz caminhante, sempre em busca do que ou de quem acrescente algo novo à “minha coleção de bens imateriais”. Nossos encontros sempre foram rápidos e casuais e iniciados por um: Fale Alho! O que já é um bom começo, além de lembrar meu “nome”, dá a impressão de que eu tenho sempre algo a dizer...
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E, francamente, Ronaldo é desses camaradas que faz da palavra, vara mágica, que a cada toque, cria jóias de imensurável valor, textos e poesias que jorram de seu condão a iluminar os caminhos dos que se deixam levar pelo que é verdadeiro e belo.

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Ler Ronaldo Franco é encontrar-se com a alma da poesia e entre a suavidade e a força das palavras, embriagar-se de vida. Seu perfil sereno; sorriso sempre estampado no rosto, parece se contrapor a fúria de seus poemas, que vira e revira a vida, num turbilhão de emoções: Amar, sofrer, viver, querer, sentir e SER.

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Ronaldo é franco, franco atirador, de pétalas em forma de poesia, que faz do tempo o que o tempo deveria ser: Vida em abundância, em forma de magia e poesia:
“O tempo aqui é sujeito a fúrias demolidoras do cotidiano e surtos de escandalosas ternuras, ambas com exageros.O vento desfralda a bandeira da liberdade. Daí a impressão de que as pessoas estão nuas demais. Sem os vestidos e sem as gravatas da hipocrisia".

(Fragmentos de Potpourri-so Tropical- publicado no Diário do Pará- de Ronaldo Franco)
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E, por fim, meu camarada...
É verão em nosso “País - Pará”, além de sol, mar, rios e igarapés, um bom mergulho na palavra nos faz emergir renovados e revigorados.

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É isso. Ler Ronaldo Franco renova e revigora; até quando chama a atenção para Mosqueiro, que apesar do abandono, ainda consegue encher de poesia os olhos e a alma do poeta:“Onde o sol se retira macio no azul suavíssimo de julho. E aqui começa física e emocionalmente o jardim de infância no quintal das marés. Racionalmente como se estivéssemos nascendo de novo. E a levar-nos excessivamente a sério na brincadeira de viver”
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Ronaldo Franco, sem dúvida nenhuma, um franco atirador, de pétalas em forma de poesia. É muito bom encontrá-lo por aí...

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4 comentários:

Nega disse...

Ronaldo é desses camaradas que faz da palavra, vara mágica, que a cada toque, cria jóias de imensurável valor, textos e poesias que jorram de seu condão a iluminar os caminhos dos que se deixam levar pelo que é verdadeiro e belo.

Faço minhas as palavras de Luiz Alho, e vou mais além, ele brinca com as palavras como uma criança que brinca com seu brinquedo preferido. Aliás, existe uma cumplicidade entre os dois, e é uma cumplicidade tão intensa que as vezes, não sei onde começam as palavras e onde acaba o Ronaldo. Ou seria o contrário???

J.BOSCO disse...

Se você quer tomar banho de chapéu,ou esperar papai noel, ou discutir Carlos Gardel,então vá...pois é tudo da lei, da lei!!
abs

Benny Franklin disse...

Baita texto, recheado de puro Ronaldismo!

Anônimo disse...

Ele não disse 1% do que tu és, poeta.Para escrever sobre o nosso querido poeta Ronaldo Franco,sobre
o bem que faz aos amigos, vai ser preciso mais de 1ooo blogs.

Beijos, lindo amigo.
De sua fã Elaine Barreto.