Potpourri-so tropical
.Tempo: sem sombrinhas e guarda-chuvas...
Quando perguntamos a alguém a hora, ninguém tem a mínima idéia.
Em julho > temos todos os motivos do mundo para querer todos os segundos livres do relógio.
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O tempo aqui é sujeito a fúrias demolidoras do cotidiano e surtos de escandalosas ternuras, ambas com exageros.Como se a vida fosse o território de caras disparando sorrisos.
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O vento desfralda a bandeira da liberdade.
(Daí a impressão de que as pessoas estão nuas demais: sem os vestidos e sem as gravatas da hipocrisia.)
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Amor & Vida de mãos dadas. Todos se atiram em onda sensual antes da última lua de julho.
Uma onda sensual capaz de surfar no mais recatado pensamento.É a onda que perdoa todos os "pecados" dos santos veranistas.
Em julho > temos todos os motivos do mundo para querer todos os segundos livres do relógio.
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O tempo aqui é sujeito a fúrias demolidoras do cotidiano e surtos de escandalosas ternuras, ambas com exageros.Como se a vida fosse o território de caras disparando sorrisos.
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O vento desfralda a bandeira da liberdade.
(Daí a impressão de que as pessoas estão nuas demais: sem os vestidos e sem as gravatas da hipocrisia.)
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Amor & Vida de mãos dadas. Todos se atiram em onda sensual antes da última lua de julho.
Uma onda sensual capaz de surfar no mais recatado pensamento.É a onda que perdoa todos os "pecados" dos santos veranistas.
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( Principalmente o "pecado" (?) de apaixonar-se de 3 em 3 chopinhos por todos os biquínis.)
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O desejo grita no plural.
Homens e mulheres desfilam todas as razões para escancarar paixões.
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Julho é uma bofetada na cara do tédio.
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Na praia >> os poetas escrevem com os olhos...
Aos olhos dos bardos parece fácil,
( Principalmente o "pecado" (?) de apaixonar-se de 3 em 3 chopinhos por todos os biquínis.)
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O desejo grita no plural.
Homens e mulheres desfilam todas as razões para escancarar paixões.
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Julho é uma bofetada na cara do tédio.
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Na praia >> os poetas escrevem com os olhos...
Aos olhos dos bardos parece fácil,
( podendo escolher à vontade a melhor inspiração), começar o poema pelas pernas bronzeadas ou por uma mulher sozinha pisando nos seus versos.
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Aqui se encontra o direito de vasculhar as gavetas do corpo feminino e roubar um olhar íntimo e de esfregar as mãos sobre as coxas da poesia...
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Aqui se encontra o direito de vasculhar as gavetas do corpo feminino e roubar um olhar íntimo e de esfregar as mãos sobre as coxas da poesia...
(Centenas de vezes, com ou sem pretexto. Sem solenes textos)
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Na praia não é tão difícil descobrir uma mulher de vinte, trinta ou de sessenta anos. Porque, a cada biquíni, olha-se uma dessas idades. E tudo isso provocava o berro jovem e o uivo de um lobo velho.No inferno dos homens.
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No meio disso tudo: a mulher sem idade :- passa- : como se flutuasse em vez de andar...
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Os beijos são ampliados até o tamanho desejável. Vendo-os: pode-se contar cada cabelo arrepiado.(Como pontos de exclamações.) E eles podem dar peruca ao diabo.
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Casais desaparecem pelas areias, como se tivessem deixado de existir...À frente, o abismo?
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As mãos e pernas estão sempre escrevendo encontros no ar, os olhos sublinham palavras, as bocas molham sílabas. (O que as mulheres não dizem >> é ouvido pelo sol.)
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Para os moleques >(eles me confessaram)> a praia inspira uma olimpíada de masturbações. Por que não?
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Próximo do mar, o destino é pescar.
Ah, se todos pescassem um cardume de morenas e louras!
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(RF)
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Na praia não é tão difícil descobrir uma mulher de vinte, trinta ou de sessenta anos. Porque, a cada biquíni, olha-se uma dessas idades. E tudo isso provocava o berro jovem e o uivo de um lobo velho.No inferno dos homens.
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No meio disso tudo: a mulher sem idade :- passa- : como se flutuasse em vez de andar...
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Os beijos são ampliados até o tamanho desejável. Vendo-os: pode-se contar cada cabelo arrepiado.(Como pontos de exclamações.) E eles podem dar peruca ao diabo.
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Casais desaparecem pelas areias, como se tivessem deixado de existir...À frente, o abismo?
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As mãos e pernas estão sempre escrevendo encontros no ar, os olhos sublinham palavras, as bocas molham sílabas. (O que as mulheres não dizem >> é ouvido pelo sol.)
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Para os moleques >(eles me confessaram)> a praia inspira uma olimpíada de masturbações. Por que não?
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Próximo do mar, o destino é pescar.
Ah, se todos pescassem um cardume de morenas e louras!
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(RF)
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13 comentários:
Eu classifico literalmente de: "Poesia em T*" ,ou ainda... "Um T* de Poema" rsss
*Tesão
Eu classifico literalmente de: "Poesia em T*" ,ou ainda... "Um T* de Poema" rsss
*Tesão
Ótimo isso
adoro julho...adoro praia...adoro as pessoas sorrindo, bronzeadas, vermelhas, queimadas
ahaha
julho é muito bom
Pena que só existe um
ehehe
beeeijos
Tu escreves o julho que a raça bronzeada sabe viver.Maravilhoso texto.
Fernando Leite
Você escreve bem.Com humor e com poesia.Fiquei encantada com o que li.Beijos,lindo poeta.
Vanja Orandi
Show de bola,poeta.
Téo
JULHO É CARNAVAL NAS PRAIAS DO PARÁ..É QUANDO A CARNE TEM O SEU AVAL PRA SER SÓ CARNE...É QUANDO OS PARAENSES FAZEM UMA BANANA PARA AS CONVENÇÕES CRONOLÓGICAS DO TEMPO..É QUANDO O CORAÇÃO DO POETA RONALDO FRANCO BATE ..CADA VEZ MAIS INCONSCIENTE!.. "E AQUELES QUE ADOECEM DE PECADO...ADVIRTO-LHES!..QUE FIQUEM..CADA VEZ MAIS LONGE DE MIM!..
BESOS POETA!
Peixe bom.
Téo
Passei para conhecer
teu cantinho.
É lindo e aconchegante.
Tua poesia encanta.
Parabéns.
Beijinho
Glória Salles
Poeta Ronaldo Franco,
você é um excelente poeta.E encanta o universo feminino.
Você é o charme e continua bonito.Beijos de Denise
Castelo.
(Fomos colegas no Colégio Moderno)
Lembra de mim?
Lendo o verão em suas palavras,lindo poeta, dá uma vontade imensa de deixar o trabalho e partir para praia.(risos)
Beijos de Daniela Rezende (sua amiga de Recife)
Você escreveu a síntese do Verão.Com humor.Poesia.Gostei muito.
Ana Cristina Góes
Uma delícia o seu texto.
Joana Carneiro
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