sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O BAR DO PAPO
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A "cosinha" (assim mesmo, com o erro ortográfico do anúncio) podia não ser uma maravilha do universo, mas cumpria sua missão num estabelecimento que se notabilizava mais por ser um agradável reduto da fofoca da cidade, como poucos houve – antes ou depois. Ainda assim, podia-se comer sem susto no Corujão e beber a fartar-se porque o que não faltava era papo para manter o encontro até tarde da noite, sempre renovado. Num local privilegiado, com a fama estabelecida, a mudança do Corujão fez mal a todos. Sobretudo, à arte de falar mal.

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Fonte:Memória do Cotidiano II, de Lúcio Flávio Pinto.

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Um comentário:

tyna leite disse...

Olá Ronaldo,adorei o teu blog. Serei mais uma de tuas leitoras .Um grande abraço e um bom fim de semana.