sábado, 30 de janeiro de 2010


Sábado.
6 da manhã.
O café.
O dia nasce
da solidão do ovo.
Na gema
o silêncio trama
na clara
brevidade de ser eu mesmo:
- pão humilhado -
na manteiga das palavras.
.
(Toca o telefone.
Agora não.
Quero ouvir o coração da manhã.)
.
***

Um comentário:

Luna disse...

De manhã
O sol nasce
o coração dormita
para não escutar
a solidão
beijinhos