quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Cena Contemporânea

CENA CONTEMPORÂNEA
Literatura, Cinema, Pintura, Arte Virtual

IAP/ INSTITUTO DE ARTES DO PARÁ
Local: Teatro e Hall de entrada do IAP
Dia e hora: 17 de dezembro de 2009,
Quinta-Feira, das 17 às 21 horas.
E N T R A D A F R A N C A

A Cena contemporânea é uma cartografia do presente, uma imagem múltipla, que atravessa várias linhas expressando a potência do diverso, seja na Escrita, na Imagem ou no Virtual, mas, sobremodo, evidenciando a força criativa que se movimenta por entre esses fazeres, razão que alimenta esse encontro.

.
Todavia, nosso mote não é um modo de representação, mas expressar o pensamento da diferença, ou seja, pensar o contemporâneo, não pelo que há de consensual, ou dos temas em comum, mas por linhas de fuga, nos fazeres que se movem pela multiplicidade do pouco.
.
É um caso de vontade, portanto, de criação em figuras que, pela força órfã do fazer artístico, atravessam zonas de criatividade, tal como faz a poesia/pensante de Antônio Moura; do cinema/maquina de Vicente Franz Cecim, do alfabeto/vibração de Paulo Vieira ou da intensidade/ romanesca de Daniel Leite.
.
Trata-se, sem dúvida, de uma Cena, portanto do acontecimento que se move por vezes no visível, na relação aberta entre o artista e o seu tempo, mas em alguns casos, no imperceptível de um embate travado entre a obra e o criador, como é o caso dos trabalhos de Acácio Sobral, linhas de força, decorrente do encontro entre Acácio e Maurice Blanchot, atravessamento não sem conseqüências, produzindo nos desenhos de Sobral belos lances de intensidades, afectos, vontade de vida/vontade de presente, mas a um só tempo de indeterminado.
.
Como não pensar em Nietzsche: “O contemporâneo é o intempestivo”. Desse modo, com Nietzsche, o contemporâneo é aquele que se move – pelas vias do fazer artístico – para viver a vida, as experimentações, a cidade, pois sabe, irrevogavelmente, que pertence ao seu tempo, contudo também sabe que sua obra, sua potência de vida, está imersa nas redes do indeterminado [Nilson Oliveira].

PROGRAMAÇÃO

Pintura:
Exposição de inéditos de Acácio Sobral.

Palestra:
Nilson Oliveira - As linha de fuga de Acácio Sobral

Literatura:
Lançamento da revista literária Polichinello 11 - A Besta Inominável.
Lançamentos dos livros - com leituras de poemas - de Antonio Moura: A Sombra da Ausência e Paulo Vieira: Livro para distração na tragédia.
Lançamento do Romance: Girândolas, de Daniel Leite.

Cinema:
Pojeções dos filmes KinemAndara - A Lua é o Sol e Fonte dos que dormem, de Vicente Franz Cecim

Audiovisual:
Projeção da revista virtual Não Lugar.

.
***

Nenhum comentário: