O poeta Ron > praticando o seu esporte favorito
Às oito da manhã > em Mosqueiro
.
a vida
voa
no talatar das asas da pipa:
uma borboleta
me espia...
há muitos anos
não me via
sem o adulto em mim
.
a borboleta
me sobrevoa:
e converso
com quem
já não me ouve
e nem fala
.
sem ninguém
para explicar-me
o menino nascido
em dezembro
tão leve
cujo peso
não sinto
nos meus braços
com mais de sessenta anos
.
a borboleta pousa
o menino corre e não cansa...
(com as pernas
de mais de meio século)
.
ah!, ser somente
a semente do que sou
.
ah!, essa manhã presente
ah!, esse menino como presente...
.
(RF)
.
***
.
a vida
voa
no talatar das asas da pipa:
uma borboleta
me espia...
há muitos anos
não me via
sem o adulto em mim
.
a borboleta
me sobrevoa:
e converso
com quem
já não me ouve
e nem fala
.
sem ninguém
para explicar-me
o menino nascido
em dezembro
tão leve
cujo peso
não sinto
nos meus braços
com mais de sessenta anos
.
a borboleta pousa
o menino corre e não cansa...
(com as pernas
de mais de meio século)
.
ah!, ser somente
a semente do que sou
.
ah!, essa manhã presente
ah!, esse menino como presente...
.
(RF)
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***
8 comentários:
Bafo de Nostalgia.
Boa, Ron
Bafo? Não concordo.
É o cheiro, o perfume do bom poema.
Lídia Mattos
Lindíssimo poema, Ronaldo.
E tu te dizes aprendiz da poesia.
Hélio Lima Santos.
Amei o poema.Você é maravilhoso,poeta.Sueli Santiago
No dia 14, aonde vai ser a festa de seu aniversário?
Gerson
Quero comemorar contigo a poesia, amigo Ronaldo.Aonde vai ser a comemoração?
Tadeu Santos
Belo poema.
Ernani França
Viva muito,amigo Poeta, para não faltar poesia em Belém.
Beijos, muitos beijos, de Lany
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