A Força da Mulher
A procissão do Círio bem que podia continuar sua caminhada de fé até o final de ano...
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Claro, ninguém quer que o sacrifício dos promesseiros se estenda além da Basílica e do que um ser humano pode suportar na paga de seu milagre.
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O que se gostaria de ver praticado o ano todo é a disposição daquela multidão sem fim de fazer o bem sem olhar a quem.
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Dos que dão água a quem tem sede. Dos que amparam os que fraquejam.
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(Pensem nos políticos que caminham ou acenam no meio do povo.
Quando mais o veremos ali, imersos no meio das gentes simples, gente como a gente?
No palanque, na próxima eleição, pedindo votos pela periferias?
Bem que eles podiam seguir nessa caminhada com o povo pelo resto de seus mandatos.
Aliás, muitos políticos já descobriram que a melhor forma de levar seu recado à população é deixar a banda tocar. Ou seja, apresentar políticas públicas que, a reboque, estimulem a iniciação musical nos bairros mais distantes, mais desassistidos, ou espalhando acordes pelo Pará. Que é hora, mesmo, de acordar. Acordar os bravos homens e mulheres guerreiras.)
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E por falar em mulheres, mulheres guerreiras, ainda surpreende ver mulheres na corda, com fibra suficiente para ir até o fim da procissão. É uma devoção à parte!
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Mulheres que lutam por seus direitos, pelo direito de também ir à luta, de também ir à corda, de também trabalhar, de também ir ao barzinho ( que ninguém é de ferro, muito menos, graças a Deus, a mulher)
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P.S. > Que o Círio esteja presente em todos os dias do nosso calendário. Com ou sem o tucupi a nos aguardar na mesa.
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(RF)
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