terça-feira, 16 de dezembro de 2008


Está no livro “Dossiê Drummond” de Geneton Moraes Neto:

O poeta Carlos Drummond declara: “Há uma indústria no Brasil que acho horrível: é a indústria dos editores que comerciam com os chamados poetas. Oferecem duas páginas de uma antologia em troca do pagamento de tanto. Então, aparecem sucessivamente, a cada ano, antologias de poetas que nunca foram poetas, coitados – e estão sendo explorados. Isso eu acho terrível.”

“O que me impressiona hoje é o seguinte: as casas que têm ainda alguns livros são raríssimas. Quase ninguém tem mais livros.”

“Eu quero reivindicar uma liberdade que conquistei com preço bastante alto – que é dizer aquilo que quero dizer, no momento em que me apraz dizer, e não no momento em que me forçam a dizer.”

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2 comentários:

Ana Carvalho disse...

Participei de 2 Antologias em minha vida, A II e III Antologia de Poetas Paraenses, uns vinte anos atrás ou mais. Depois disso só escrevo, escrevo por paixão, por tesão pelas letras, sem regras explícitas ou sem motivo aparente, somente escrevo por que gosto mesmo. Fico feliz em ter grandes poetas como amigo e poder ler suas obras. Isso me basta, gosto que leiam o que faço e gosto também das críticas, seria hipócrita se dissesse o contrário. Escrevo por que amo mas nem tudo que escrevo é só para mim, falo de mim, de você e do mau amor por viver. Escrevo por que existe um eu em mim para cada situação que vivo. Um beijão meu amado poeta, sou sua fanzoca. beijos aqui dessas Minas Gerais cheios de saudades dessa aspirante e entusiasta amante das letras. Ana Carvalho

Ana Carvalho disse...

PS: Onde se lê "mau" amor por viver, por favor entendam "MEU" amor por viver, (risos)