cresce
do chão
e nela me perco
na velocidade
violenta
de seus minutos
contra a pressa
sobre a calçada
em que se apóia
o relógio
do meu corpo
onde abandonam suas asas
onde o dias atravessam
o pouso diário
o pouso diário
que o mundo pode dar
de dois pés
que sustentam a cara
que está aqui
e estará
em alguma esquina
em que morre
o menino
ou se mata
o homem
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