domingo, 25 de outubro de 2009

Do Raul (jornalista) ao Thadeu (poeta) e vice-versa.

Raul Thadeu

Quando o sol se puser
no céu da boca
e o sonho doente não voltar,
quando as velhas masmorras
cuspirem seus galés,
quando a noite conspirar com o
sono e se fizerem crepúsculo
todos os sonhos
então virei
sacudinho chocalhos
os ventos desencadeados
as mãos cheias de espigas novas
semear na paisagem que olho
algum devassou
E estarei contigo
e serei só
.
> Estamos sós.
.
***

2 comentários:

papistar_nunes disse...

Estaremos sós e mais uma meia dúzia de gatos pingados crentes no invisivel mas, com certeza, serão pessoas que transformarão esse mundo cruel em paraíso, através da arte, da poesia e do amor.
Desculpa aí Thadeu eu ter me metido na sua homenagem.
Bon dimanche mon chéri smackssssss

Unknown disse...

Esse poema é simplesmente a minha cara!
Besos amigo aranha.
Rachel