sexta-feira, 9 de julho de 2010

O Verão Na Praia Do Poeta(...) Que é carne, que é terra e alísio.
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(...)em ol
em amba
em umba
sobretudo em ninho
de amorzinho
benzinho
dá-se um jeitinho
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(...)e corpos a enlaçar-se
e desatar-se
em curva
curva
curva bem-amada,
e que o corpo inventa
é coisa alada.
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Curva de coxa atlântica na praia
.
(...)Coxas en ritmos,
joelhos em tulipas.
E dança repousando.
Agora se inclina
em túrgidas, promitentes colinas.
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Todo se deita:é uma terra
semeada de minérios redondos,
braceletes, anéis multiplicados,
bandolins de doces nádegas cantantes.
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(Julho)
vai desdobrando na mulher
outras hipóteses de ser.
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Versos de Carlos Drumond de Andrade.
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