Ganhamos ou perdemos?
A escolha de Belém para sediar a nova edição do Fórum Social Mundial é um atestado da importância da Amazônia no mundo e o reconhecimento de que a capital do Pará ainda é a principal metrópole regional, mesmo Manaus se apresentando maior demograficamente - e também por alguns critérios de mensuração quantitativa. Mas Belém ganhou essa parada sem disputar e sem sequer se empenhar em receber as milhares de pessoas que se deslocam de várias partes do mundo para participar desse verdadeiro hapenning periódico, como se dizia antigamente.
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Por isso, é de se temer que os benefícios de ser sede do evento sejam efêmeros, fugazes e muito localizados para a cidade.Por outro lado, ao receber tão passivamente um conjunto tão amplo e desigual de cidadãos do mundo, Belém renunciou a aproveitar a oportunidade para fazer ecoar a voz do povo da Amazônia, tão pouco ouvida dentro do próprio país. A enorme pauta de acontecimentos preparada para os cinco dias do Fórum, a partir de terça-feira, mostram que a Amazônia deverá ser mais espectadora do muito que será dito a seu respeito ao longo da semana do que verdadeira protagonista.
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Quando se encerrar a programação, a lona for enrolada e os convencionais se forem, retornaremos à realidade dura da véspera, tocada apenas ligeiramente por um acontecimento que poderia ser estrondoso, mas está sujeito a ser como no velho dito: a montanha parindo um rato.
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A escolha de Belém para sediar a nova edição do Fórum Social Mundial é um atestado da importância da Amazônia no mundo e o reconhecimento de que a capital do Pará ainda é a principal metrópole regional, mesmo Manaus se apresentando maior demograficamente - e também por alguns critérios de mensuração quantitativa. Mas Belém ganhou essa parada sem disputar e sem sequer se empenhar em receber as milhares de pessoas que se deslocam de várias partes do mundo para participar desse verdadeiro hapenning periódico, como se dizia antigamente.
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Por isso, é de se temer que os benefícios de ser sede do evento sejam efêmeros, fugazes e muito localizados para a cidade.Por outro lado, ao receber tão passivamente um conjunto tão amplo e desigual de cidadãos do mundo, Belém renunciou a aproveitar a oportunidade para fazer ecoar a voz do povo da Amazônia, tão pouco ouvida dentro do próprio país. A enorme pauta de acontecimentos preparada para os cinco dias do Fórum, a partir de terça-feira, mostram que a Amazônia deverá ser mais espectadora do muito que será dito a seu respeito ao longo da semana do que verdadeira protagonista.
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Quando se encerrar a programação, a lona for enrolada e os convencionais se forem, retornaremos à realidade dura da véspera, tocada apenas ligeiramente por um acontecimento que poderia ser estrondoso, mas está sujeito a ser como no velho dito: a montanha parindo um rato.
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3 comentários:
Não esqueci, não, amigo. Tenho visitado o seu blog, mas não estou com muito tempo para comentar nos blogs e nem para atualizar o meu... srsrsr
E vc, hein, que nem respondeu meu e-mail?! Quando responder, me diga se gostou da matéria.
Besos! Lu.
P.S.: O FSM, se Deus quiser, vai ser bom não só para Belém, como para o mundo todo. E que a Amazônia esteja em foco especial. Vida longa ao Fórum!!!
Terra e humanidade é uma unidade. O sofrimento da terra é o sofrimento da humanidade. A crise da criação é a crise da humanidade. Todos sabemos q a Amazônia é de suma importância para o planeta terra, considerada patrimônio da humanidade só precisamos ter a conciência de tratá-la e preservá-la com a importância devida q ela tem.
Q o FSM seja apenas o começo de um olhar real e um cuidado a ser tomado por todos nós.
PS: Parabéns Poeta pelo blog e por seu conteúdo.
Besos+++Besos
Terminada o FSM, voltaremos a 'amarga realidade da segunda-feira'. Sem policiamento, sem segurança e sem perspectivas. Que pena que as propostas do evento ficarão apenas em propostas! Temos urgência de medidas efetivas. Infelizmente o movimento foi desvirtuado de seus objetivos e focos principais.
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