Na foto: Geyse Arruda , de 20 anos, estudante de turismo
O n t e m
Geyse > foi hostilizada por colegas da Uniban (Universidade Bandeirante de São Paulo), no ABC Paulista, por usar um vestido curto (foto).
A estudante foi xingada por uma multidão no prédio onde estuda por causa do comprimento do vestido que usava. Acuada, Geyse se trancou em uma sala de aula e só conseguiu sair do prédio, vestindo um jaleco emprestado por um professor, com a ajuda da Polícia Militar.
A estudante foi xingada por uma multidão no prédio onde estuda por causa do comprimento do vestido que usava. Acuada, Geyse se trancou em uma sala de aula e só conseguiu sair do prédio, vestindo um jaleco emprestado por um professor, com a ajuda da Polícia Militar.
O fato ganhou repercussão após vídeos que registraram o episódio terem sido colocados no site YouTube.
H o j e
A ex-estudante paulista Geyse Arruda, de 20 anos, recém expulsa e recém rematriculada na Uniban, está sendo sondada pela equipe da Playboy para fazer um ensaio à revista masculina.
Geyse afirmou que está avaliando a proposta. Além do ensaio, ela recebeu convites para entrevistas com Jô Soares, Miriam Leitão, Marilia Gabriela e uma exclusiva para Patrícia Poeta no Fantástico.
Em nota, a assessoria da revista relata que as negociações estão avançadas e há apenas um ponto de que a revista no abre mão: que Geyse comece o ensaio usando o famigerado vestidinho rosa muito curto.
(700 alunos e professores furiosos cercaram-na, chamando-lhe de "vagabunda".
Só protegida pelos policiais – forçados a usar spray de gás pimenta contra os estudantes mais excitados – a aluna conseguiu abandonar as instalações da Universidade.)
.
Nessas notícias > é fácil perceber que a comicidade da administração escolar no Brasil faz o show da "tragédia da minissaia".
Alunos e professores ("machos bandeirantes da moral") revelaram-se filiados ao círculo (ou circo?) global das sociedades pós-modernas - decadentes e tão desumanizadas.
É a desinteligência sustentada, auto-sustentada e extra sustentada na micro educação escolar (e doméstica) de que está vestida a nossa sociedade.
Por trás das pedras jogadas em Geyse, existem mãos, cabeças de um submundo feito de raiva, rasgado e ferido, por tantas pedras em seus caminhos.
E nesses caminhos não existe alegria para ver as meninas que passam ... E perceber e absorver as coisas belas do mundo.
.
(RF)
.
***
3 comentários:
Gente, não dá para acreditar.Tanto tempo depois da música do Chico Buarque, jogaram pedra na Geni, só que agora, porque a moça mostrava as pernas.Tem que se rever os valores.E porque eles não atiram pedras nos empalitozados que os fazem ficar neuróticos e com merda na cabeça.
E assim vão surgindo os heróis no Brasil,surgidos dos escândalos ridículos de uma sociedade vazia de espiritualidade.A moça já vai para a Playboy.
Eu que não sou leza nem nada, já vou vestir uma calça comprida para não ser apedrejada na Presidente Vargas.Antes que a moda pegue, vou preservar meu "meio ambiente" ahahahahahahahhhaRidículossssss
700 alunos e professores furiosos cercaram-na, chamando-lhe de "vagabunda".
Todos os 700 alunos e professores que participaram do linchamento moral de Geyse, sabiam que não seriam punidos, e em razão disso agiram a vontade. A UNIBAN, por outro lado, levantando a bandeira da Moral e dos Bons Costumes, juntou-se aos agressores, e resolveu responsabilizar a vítima. Estava selado o linchamento da moça.
Lamentáve!!!
Socorro
700 alunos e professores furiosos cercaram-na, chamando-lhe de "vagabunda".
Todos os 700 alunos e professores que participaram do linchamento moral de Geyse, sabiam que não seriam punidos, e em razão disso agiram a vontade. A UNIBAN, por outro lado, levantando a bandeira da Moral e dos Bons Costumes, juntou-se aos agressores, e resolveu responsabilizar a vítima. Estava selado o linchamento da moça.
Lamentáve!!!
Socorro
Postar um comentário