terça-feira, 19 de maio de 2009

(( eira íntima )) - poema de Lau Siqueira

quanto ao que penso
confesso que desce pelos
poros
.
inundando a 
pele no brilho opaco
das retinas
.
pulsante dentro e fora
das possibilidades de um
espelho
.
despedaçando ventos
.
soluçando
entre as rochas miúdas do
silêncio
.
- infinitude aguda
dos bares
.
onde às vezes
me pego violando
certezas
.
(digo:
cervejas)
.
***

Um comentário:

Alzira disse...

hahahaha... Finalizando profundamente