sábado, 15 de março de 2008

É difícil dizer-te o que amamos

Difícil é dizer-te o que amamos
nessa furtiva espera gasta pelo tempo.
Há longos anos batemos à tua porta
e teu nome esquecemos.
.
O medo está nas mãos onde o frio da espera
sangra e não choramos, apenas esperamos
por um sinal que tarda
e um dia virá talvez, hoje ou amanhã.

*Poeta Paulo Plínio Abreu

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