sexta-feira, 14 de março de 2008

Filmes paraenses chegam à França



Cinco filmes paraenses participam da décima edição do Encontro de Cinema Sul-Americano (Rencontres du Cinéma Sud-Americáin 2008), que tem início a partir desta sexta-feira (14) em Marselha, na França. Nesta edição, cujo eixo temático será Cinema e Literatura, o Pará aparece como o único estado brasileiro na mostra e o representante cultural da Amazônia. A participação do Pará, coordenada e planejada pelo Instituto de Artes do Pará (IAP), despertou inclusive o interesse dos organizadores em trazer para o estado a programação do Ano da França no Brasil, em 2009.Um dos roteiros contemplados pelo programa Doc-TV3 do Ministério da Cultura (MinC) em 2006, o média-metragem Chupa-Chupa: A História que Veio do Céu, de Adriano Barroso e Roger Elarrat, será exibido amanhã (15) e participará da mostra competitiva do encontro. “Foi satisfatório o filme entrar na mostra, porque, antes de entrar no festival, ele passou por uma seleção. E como é o nosso primeiro trabalho, é importantíssimo que muitas pessoas assistam, até porque não é um documentário sobre ufologia: a maior pegada do filme é contar o episódio do ‘chupa-chupa’ em Colares sob o ponto de vista das pessoas que viveram aquilo. E também é ótimo saber que estamos falando de nosso estado na Europa. Tanto faz ganhar ou não, não temos frisson nenhum com isso: o melhor de tudo foi entrar no festival”, aponta o roteirista Adriano Barroso, que pretende inscrever o média-metragem em diversos festivais a partir deste ano.O documentário As Filhas de Chiquita, de Priscilla Brasil, também participa do circuito da mostra. O longa, que terá lançamento no circuito comercial no dia 18 de abril, arrebatou importantes prêmios em festivais no Brasil e foi destaque em festivais de Rio e São Paulo e no exterior. No último semestre, As Filhas de Chiquita chegou ao mercado norte-americano. “Fico muito feliz com isso, porque já é tão difícil chegar um filme da Amazônia na Europa, e de repente cinco filmes chegam juntos na França”, aponta Priscilla, que agora volta as atenções ao lançamento comercial do longa. “Esse filme já passou em tudo quanto é canto. Foi exibido no Nepal, na Croácia, Alemanha. Acho que é a sexta exibição na França, inclusive esse deve ser o último festival que ele participa. Estamos voltados agora a esse lançamento comercial”.olsa de Pesquisa e Experimentação Artística do IAP, em 2005.
(Hoje >>no Jornal Diário do Pará)
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